A família de Ravy Luiz de Arruda Aldama, o de dois meses que morreu na noite de segunda-feira (25) em , a 426 quilômetros de Campo Grande, não acredita que a Covid-19 seja a causa da morte e aposta em negligência. O caso está na Polícia Civil e a família deve prestar depoimento na quinta-feira (04).

A mãe do bebê informou que o pronto-socorro do hospital não forneceu a ela nenhum documento sobre a causa da morte e nem explicações sobre o tempo de espera para atendimento. “Perante intimação, eles forneceram tudo para a Polícia Civil. Vamos ser ouvidos amanhã e vou até o fim por justiça para o meu filho”, afirma.

Ela questiona o diagnóstico de -19 e alega que, caso fosse a doença contagiosa, o corpo não teria sido liberado para velório e enterro como foi.

O caso

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que a criança estava “engasgada e cianótica (com a pele arroxeada). A equipe realizou manobra de desengasgo, ofertou oxigênio”. E também que foi “coletado RT-PCR para , no qual o resultado foi POSITIVO, e acesso venoso para medicação”.

O boletim Covid desta semana incluiu o bebê nas estatísticas. Além dele, registrou mais 16 óbitos por Covid em Mato Grosso do Sul. A média móvel está em 2,4 e o total de mortes está em 10.724.

No mesmo intervalo, foram mais 4.016 novos casos de Covid. A média móvel está 573,7 e o total de casos desde o começo da pandemia é de 566.34