Após reunião na Câmara, secretário diz que negocia reajuste com professores e desfecho deve sair na 6ª

Profissionais rejeitaram proposta da prefeitura e querem reajuste de 36,29% em dois anos

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Projetos de lei
Vereadores no plenário na Câmara Municipal de Campo Grande.

Os secretários de Finanças e Educação saíram da reunião na Câmara Municipal de Campo Grande, sobre o reajuste salarial dos professores, nesta quinta-feira (17), sem decisão quanto ao percentual de acréscimo. Segundo Pedro Pedrossian Neto, que comanda a pasta de Finanças, uma nova reunião na sexta-feira (18) está marcada para desfecho do reajuste.

“Estamos negociando com a categoria e estamos querendo encontrar uma solução”, disse o titular.  O município ofereceu 10%, mesmo patamar que o Governo de Mato Grosso do Sul disponibilizou. Ele explicou que o governo federal concedeu 33,24% para piso de 40 horas semanais e que o objetivo é elevar para os profissionais que cumprem 20.

Da Comissão Permanente de Educação, vereador Professor Juari (PSDB) explicou que o piso precisa ser cumprido e que governos estadual e municipal devem se adequar ao que preconiza lei federal. 

Indagada quanto a começar o ano letivo, em 3 de março, com greve, a secretária de Educação de Campo Grande, Elza Fernandes, disse que a negociação segue aberta e tudo está sendo feito para que não haja paralisação. As aulas serão retomadas com aulas 100% presenciais, depois de quase dois anos de forma remota e também semipresencial.

Negociação

 A ACP (Associação Campo-Grandense dos Profissionais da Educação) pede o pagamento de 5% do piso em março deste ano, 20,85% em maio e 5% em outubro. Além disso, a categoria pede um calendário cronograma de pagamento de 36,29% até 2024.

Já a proposta enviada pela prefeitura, e rejeitada no começo desta semana, projetava um pagamento de 5% do reajuste em março e outros 5% em dezembro. De acordo com a ACP, os valores apresentados pela prefeitura não alcançariam os 33,24% reivindicados pela associação, por isso foi rejeitada.

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