A Vigilância Ambiental da Prefeitura de fará vistoria em um imóvel abandonado no Jardim Bonança. Os vizinhos denunciaram a situação ao Jornal Midiamax e relataram que o imóvel é local de proliferação de animais peçonhentos como escorpião e criadouro para mosquitos da dengue.

Uma moradora do bairro entrou em contato com o Jornal Midiamax e relatou que os escorpiões se proliferam e acabam invadindo as casas aos arredores. Ela encaminhou imagem de um pote contendo inúmeros escorpiões.

A Prefeitura de Campo Grande informou que o Centro de Controle de Zoonoses (que receberia a reclamação por causa da presença de animais sinantrópicos) e a Vigilância Ambiental (que atuaria em relação ao abandono do imóvel e condições de perigo ambiental) não teriam sido acionados por denúncias de moradores. 

Sendo assim, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) reforça a necessidade de se oficializar a reclamação através da Ouvidoria da Saúde, pelo telefone 3314-9955, para que assim o reclamante consiga acompanhar a denúncia através do número de protocolo.

Tendo agora conhecimento da situação através deste veículo de imprensa, uma equipe da Vigilância Ambiental irá até o local para vistoriar o imóvel e iniciar a busca pelo proprietário, com o objetivo de que seja sanada a irregularidade”, informou a Prefeitura de Campo Grande por meio de nota.

Epidemia de dengue

Além do perigo com escorpiões, Mato Grosso do Sul se vê diante da possibilidade de uma nova epidemia de dengue, como ocorrido em 2019 e 2020. 

A circulação de uma nova cepa em conjunto com a faixa etária e maior número de infectados confirmam a característica cíclica da doença e explicam o aumento de casos, já superiores ao total registrado no ano passado. Na Capital, por exemplo, foram 4.210 notificações até a última terça-feira (10), sendo mais de mil casos confirmados da doença. 

Conforme a prefeitura de Campo Grande, foram realizadas neste ano, 9.793 notificações pela CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) de imóveis não habitados e terrenos baldios com risco potencial, sobretudo para a proliferação de Aedes aegypti.

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Perigo com escorpiões

Duas crianças morreram, em maio, após terem sido picadas por escorpiões em Mato Grosso do Sul. Elas podem ter sido vítimas da espécie que é a mais venenosa do país, a Tityus serrulatus, conhecida popularmente como escorpião amarelo. A informação é do biólogo especialista em animais peçonhentos do Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica), Isaías Pinheiro.

De acordo com o especialista, pela evolução do quadro das crianças e sintomas relatados, além das características dos aracnídeos e região onde os casos aconteceram, a região do Bolsão, é muito provável que as crianças tenham morrido em decorrência da picada da espécie mais venenosa, já presente no dia a dia dos sul-mato-grossenses.

Se a pessoa for picada por um escorpião ou qualquer outro animal peçonhento, ela deve higienizar o local com água e sabão e procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível para receber o atendimento adequado. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar esse tipo de acidente.

Caso o morador encontre algum desses animais na residência, é recomendado fazer o recolhimento dele, colocando-o em um recipiente fechado, mas evitando o contato, e levá-lo ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), onde será feita análise da espécie, principalmente em caso de acidente.

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O enviou as imagens ao do Jornal Midiamax no número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total sigilo garantido pela lei.