Agentes circulam por bairros da região Segredo em ação de combate a dengue em Campo Grande
Capital já registrou 1.369 casos de dengue nos três primeiros meses deste ano
Gabriel Neves –
Os bairros localizados na região Segredo, em Campo Grande, receberão ação de combate ao mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikugunya – nos dias 12,13,18,19 e 20 de abril.
O trabalho incidirá prioritariamente nas áreas descobertas pelos agentes de endemias, iniciando pelo bairro Portal da Lagoa e finalizando no bairro Água Limpa Park.
Além dos agentes de endemias visitadores do Distrito Sanitário Segredo e supervisores, a ação conta com apoio da unidade de saúde, acadêmicos de medicina e das lideranças comunitárias da região.
Conforme dados epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), de janeiro a março deste ano foram contabilizados 1.369 casos notificados de dengue em Campo Grande.
No mesmo período do ano passado foram notificados 1.772 casos. Apesar da estabilidade nas notificações, o Município já registrou dois óbitos provocados pela doença.
Em todo o ano passado, a Capital registrou 5.288 casos notificados de dengue e 4 óbitos provocados pela doença.
Metódo Wolbachia
Além do trabalho de manejo e controle efetivo da doença, Campo Grande é uma das cinco cidades do País escolhidas para receber o projeto Wolbachia.
No mês passado mais nove bairros foram contemplados na chamada Fase 4 de implementação do método Wolbachia em Campo Grande. O método é complementar no combate a dengue, Zika e chikungunya.
Desde o dia 15 de março, as liberações dos mosquitos estão acontecendo nos bairros Coronel Antonino, José Abrão, Mata do Jacinto, Mata do Segredo, Monte Castelo, Nasser, Novos Estados, Nova Lima e Seminário.
Ao mesmo tempo em que ocorrem as liberações da Fase 4, teve início o engajamento da Fase 5, que vai chegar em 21 bairros: Amambaí, Autonomista, Bandeirantes, Bela Vista, Cabreúva, Caiçara, Carvalho, Centro, Cruzeiro, Glória, Itanhangá, Jardim dos Estados, Margarida, Monte Líbano, Planalto, Santa Fé, São Bento, São Francisco, Sobrinho, Taveirópolis e União.
A população como um todo, agentes de saúde, escolas publicas e particulares, líderes comunitários e religiosos, todos podem ajudar.
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