VÍDEO: Tempestade de areia cobre Três Lagoas e provoca correria de moradores na cidade
Fenômeno pode ter acontecido devido à seca provocada pela estiagem
Arquivo –
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Assim como o fenômeno que assustou uma cidade no interior de São Paulo e Minas Gerais, uma tempestade de areia foi registrada em Três Lagoas, distante 323 quilômetros de Campo Grande, nesta sexta-feira (1º). O ‘areião’ cobriu os céus e também trouxe com ele uma ventania.
Nas imagens, gravadas por moradores da cidade, pode-se notar que não é possível ver mais a cidade no horizonte, pois está coberta pela poeira. Na área atingida pela tempestade não era possível enxergar muito longe. Além de areia, o vento também levava folhas, pequenos galhos e outros materiais.
Confira os vídeos:
O mesmo evento foi registrado em cidades do interior de São Paulo na tarde de domingo (26). Imagens registraram a assustadora nuvem de poeira em municípios como Presidente Prudente, Franca, Jales, Araçatuba, Barretos, Araçatuba, além de outras localidades.
O fenômeno pode decorrer da extrema seca na região, como foi no caso de SP e MG, que estavam entre as piores avaliações no monitoramento de secas da ANA (Agência Nacional de Águas). O mesmo pode ter acontecido em Três Lagoas, que sofre com a estiagem.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) classifica o evento como um tipo de “litometeoro”, isto é, “fenômeno causado pela suspensão no ar de partículas, geralmente sólidas, mas de natureza não aquosa”, dos quais os mais comuns são névoa seca, tempestade de poeira e turbilhão de areia.
A meteorologista Estael Sias, da MetSul, disse que o fenômeno é comum em países da Ásia, onde é conhecido como “haboob”. Ele é causado por temporais de chuva com ventos fortes que, ao entrarem em contato com o solo seco, encontram resquícios de queimada, poeira e vegetação, os quais acabam criando um “rolo compressor” de sujeira que pode chegar a até 10 quilômetros de altura.
“Primeiro, vem a nuvem de temporal e tempestade, que gerou a corrente de vento mais horizontal e bagunçou todos esses detritos. Como faz meses que não chove naquela região, tem muita poeira, o solo e a vegetação estão secos, e as queimadas também contribuíram”, explicou Estael, à Agência Estado.
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