Rua na Vila Fernanda, em Campo Grande, vira desafio para motoristas após dia de chuva

Sem calçadas, a via de terra é dividida por carros, motos, bicicletas e pedestres

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Motociclista precisa levantar as pernas para não se molhar ao transitar pela via
Motociclista precisa levantar as pernas para não se molhar ao transitar pela via

Poças de lama, buracos, pedregulhos e terra, são alguns dos obstáculos que fazem com que o tráfico na Rua Poente, em Campo Grande, seja considerado complicado. A falta de calçada não ajuda e pedestres são obrigados a competir pelos espaços ‘transitáveis’ com carros, motos e caminhões.

Localizada entre a Vila Fernanda e Jardim Santa Emília, a rua acabou se tornando a principal via de ligação entre os bairros, gerando um intenso fluxo de veículos. Em poucos minutos no local, a reportagem presenciou a dificuldade de trafegar pela rua, principalmente após as chuvas registradas na noite deste domingo (28).

Enio Anselmo de Souza, 43 anos, trabalha em uma loja de materiais de construção em uma das esquinas da via e sabe bem dos “perrengues” vividos pelos motoristas. “Essa rua é complicada, a situação incomoda. Aqui o pessoal não pede posto (de saúde), mas pede asfalto”.

Há quatro meses trabalhando no local, Enio explica que o problema já se tornou comum. (Foto: Marcos Ermínio/Midiamax)

A via de terra gera incômodo por diversos motivos, “no tempo seco é a poeira e na chuva é a lama”, comentou Enio. Dentro de seus veículos, em poucos segundos as pessoas conseguiam expressar a indignação com a situação, “viu, não dá para andar aqui”, disse uma motorista.

De acordo com o presidente da associação de moradores, Carlos Alberto Romero, o problema é antigo e já foram realizados pedidos à Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), mas a associação não obteve retorno. “Está inaceitável uma situação dessa”, resumiu Carlos Alberto.

A reportagem acionou a assessoria de comunicação da Prefeitura de Campo Grande sobre as reclamações dos moradores, como perspectiva sobre reparos nas vias, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestação.

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