“Precisamos focar na adaptação desses alunos, sem pensar em conteúdo. Não dá pra cobrar atualização de matérias neste momento”, diz que Carla.

Para ela, ninguém vai conseguir partir de onde parou, porque com tanto tempo distantes da escola, as vivências foram inúmeras, incluindo recursos de aprendizagem diferenciados, problemas familiares e emocionais, sem falar nas perdas de pessoas queridas sofridas.

“Para uma aprendizagem efetiva será preciso realinhar os diferentes pontos de partida, ou seja, estratégias que possam incluir as inúmeras aprendizagens que surgirão em um único grupo. Assim, todos bem orientados e cientes desse momento único, poderemos criar uma nova modalidade de aprender e ensinar, incluindo a todos”.

A especialista diz que já está recebendo em seu consultório várias crianças apresentando ansiedade justamente pelo medo da não aprendizagem. “As escolas estão identificando os níveis dos alunos e segregando, quando, na verdade, é necessário integrá-los. Colocar o que sabe mais, pra ajudar o que ainda tem mais dificuldade”.

E os pais?

Para Carla, existem dois pontos importantes em relação aos pais. “Primero acho que é preciso respeitar os pais que ainda não se sentem seguros. A saúde é importante. Mas aos que estão mandando as crianças, é preciso não cobrar muito do filho. Temos que entender o momento e o quanto cada criança tem o seu tempo.

A seguir, uma das postagens de Carla:

 
 
 
 
 
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