O Edilson Magro (DEM), de –a 260 km de Campo Grande–, recorreu a uma live em redes sociais neste domingo (21) para informar à população que um na cidade também durante a semana está descartado. Assim, os comércios poderão funcionar durante o período diurno durante o dia. À noite e aos finais de semana, o município já enfrenta restrições.

A transmissão, conforme explicou o Edição MS, deve-se à expectativa da população de Coxim de que as medidas de enfrentamento ao coronavírus seriam intensificadas no município. Isso porque, em 20 dias de março, a cidade registrou 233 casos positivos de Covid, mais do que tudo o que contabilizado em fevereiro (206).

A média diária de casos em Coxim é de 11,65 em março, ante 7,35 em fevereiro. O movimento acompanha a tendência estadual, que identificou avanço da pandemia nas últimas semanas e forçou a tomada de medidas mais radicais em alguns municípios –única em Grau Cinza no Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), Campo Grande antecipou feriados entre os dias 22 e 26 de março, a fim de restringir atividades econômicas e reduzir a circulação de pessoas.

Luiz Eduardo dos Santos, coordenador de Vigilância Sanitária de Coxim, pediu que a população colabore, uma vez que, nada adiantará sacrificar a atividade comercial se as pessoas continuarem a participar de aglomerações, como nos balneários da região.

Os leitos de UTI do de Coxim estão lotados há dias. Três devem ser ativados nos próximos dias, mas estarão à disposição de todo o Estado.

O atual decreto que implantou o lockdown nos finais de semana em Coxim e o toque de recolher local das 20h às 5h perderá a validade na quinta-feira (25). Magro disse que, nesta data, serão feitas avaliações para a tomada de decisões. Em relação ao toque de recolher, está em vigor a restrição de horário imposta pelo Governo do Estado em todo o Mato Grosso do Sul.

Coxim contabiliza 114 casos ativos de Covid-19 e 100 sob investigação. A cidade já registrou 1.816 pessoas infectadas por coronavírus, com 1.662 recuperados e 40 mortes.