Pesquisadores da Fiocruz participam de reunião da Sesau sobre experiência pós-vacinação no Rio de Janeiro

Reunião mensal do Centro de Operações de Emergência da Capital contou com a participação dos pesquisadores e outros membros do governo municipal

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Uso obrigatório de máscara foi tema central da reunião
Uso obrigatório de máscara foi tema central da reunião

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), realizou na tarde desta terça-feira (26) uma reunião pública do COE (Centro de Operações de Emergência) com a participação de pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e do subsecretário de vigilância em saúde da capital do Rio de Janeiro. O objetivo da reunião é a troca de experiências entre os estados brasileiros para medidas de flexibilização como consequência da vacinação avançada nos Estados.

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Betina Durovni foi uma das pesquisadoras da Fiocruz que veio a Campo Grande para debater sobre a Covid-19. Foto: Leonardo de  França/Midiamax

Membros de secretarias do município e vereadores da Capital também participaram do debate. Entre os integrantes da Fiocruz, estavam presentes a médica infectologista Betina Durovni e a pesquisadora do projeto Inova Labs, Valeria Saraceni. “Pensar é sempre importante e necessário”, afirmou Durovni a respeito do intercâmbio de experiências. “Tanto Rio, quanto em Campo Grande a gente está vendo uma redução expressiva dos casos com a vacinação”, completa a pesquisadora.

O Rio de Janeiro aos poucos retoma algumas atividades, sob o controle das organizações de saúde. Eventos testes, como partidas de futebol, estão sendo realizados na Capital carioca. “Esses eventos testes são devidamente controlados. A incidência de casos naquele período [do evento] é inferior ao da população em geral”, afirma o subsecretário de vigilância em saúde do Rio de Janeiro, Márcio Garcia. “A gente está fazendo com muita cautela, principalmente pra provar que a vacinação é a melhor forma de prevenção”, ressalta Garcia.

Segundo ele, são avaliados aspectos referentes ao cenário epidemiológico, ou seja, redução de mortes e de internações, e a cobertura vacinal da população para que seja feita flexibilizações de medidas na cidade do Rio de Janeiro.

Secretário de vigilância de saúde do Rio de Janeiro esclareceu dúvidas de membros do governo municipal durante a reunião. Foto: Leonardo de França/Midiamax

 

Durante a reunião, membros da Sesau e de outras secretarias como da Juventude e Meio Ambiente, além de defensores públicos e vereadores, puderam tirar dúvidas sobre como o Rio de Janeiro enfrenta os desafios após a vacinação avançar na cidade. Entre eles, a desobrigação do uso de máscara facial como medida de proteção.

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Vacinação avançada entre a população em geral é similaridade entre Rio de Janeiro e Campo Grande. Foto: Leonardo de França/Midiamax

Sobre isso, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) afirmou que a questão pode entrar em discussão nas próximas semanas. “Nós estamos perto de 65% [da população geral vacinada], o que já recomendado a retirada da máscara em alguns lugares de espaço livre, público, de circulação onde não temos mais de mil pessoas, então esse é o próximo passo de discussão”, disse o prefeito na ocasião. “Futuramente, o que pode ser feito é flexibilizar o uso da máscara em ambientes abertos. É um exemplo. Vamos deliberar com todos os segmentos da sociedade para se levar uma proposta para Campo Grande”, ponderou o secretário municipal de saúde de Campo Grande, José Mauro Filho.

 

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