Para alcançar um maior número de pessoas completamente imunizadas, quer diminuir o intervalo de doses da vacina da . O objetivo é aplicar as doses da vacina com intervalo de 21 dias e não de dois ou três meses, como tem sido feito pelos municípios. O intervalo de três semanas é o prazo original determinado pela farmacêutica. 

A intenção de reduzir o intervalo das doses da Pfizer foi anunciada nesta terça (17) pelo secretário estadual de saúde, Geraldo Resende. “Peço que o intervalo entre a primeira e a segunda dose da Pfizer seja de 21 dias. Ao invés de esperar 90 dias, possamos fazer com três semanas para imunizar maior número de pessoas em Mato Grosso do Sul”, disse durante a live do (Programa de Saúde e Segurança da Economia). 

A iniciativa de diminuir o intervalo entre as doses já tem sido considerada pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de garantir mais imunizados e evitar a disseminação da variante Delta. O ministro Marcelo Queiroga comentou sobre o assunto no fim de semana. 

“À medida que a gente avance na primeira dose, já se rediscutiu colocar a Pfizer no intervalo de 21 dias. [A previsão é] em setembro. Nós já temos 70% da população acima de 18 anos com a primeira dose”, disse durante lançamento do projeto-piloto de testagem em massa contra a covid-19 em Brasília, conforme divulgado pela Agência Brasil. 

O intervalo original recomendado pela fabricante da Pfizer era de 21 dias, mas foi ampliado para 90 dias no Brasil por conta da baixa oferta do imunizante na época, ainda em maio. Com a regularidade da oferta da vacina e mais vacinados, a redução do intervalo se tornou possível.