Onda de envenenamento de gatos assusta moradores do interior de MS
Região de Jateí, Fátima do Sul, Vicentina e outras cidades têm registrado vários casos de envenenamento de pets
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Moradores da pequena cidade de Jateí e região, a 265 quilômetros de Campo Grande, estão apavorados com uma onda de envenenamento de gatos nos últimos dias. Vários moradores, donos de gatos, vêm postando relatos nas redes sociais.
O caso mais recente aconteceu com o procurador da câmara Celso Reic Urbieta. Dono de 10 gatos, ele encontrou um deles morto em casa na última quinta-feira (12).
“Eu vi ele normal à tarde, entrei para meu escritório, fiquei lá mais ou menos uma hora e de repente minha esposa me chamou porque viu ele caído no quarto. Levamos ao veterinário e ele atestou o óbito e também a razão pela qual ele morreu, que foi envenenamento”, explica Celso.
Celso ainda registrou boletim de ocorrência e aguarda a apuração do caso. Assim como ele, várias outras pessoas na cidade também esperam respostas, isso porque passaram por situações iguais.
Jana Araújo perdeu dois gatos. “É complicado, é horrível ver a agonia dos inocentes”, afirmou. Já Vanessa Tramontin Chaves teve além do gato, um cachorro envenenado também. O cão conseguiu se salvar, já o felino, não. “Tive um gato que mataram na caçada da minha casa. Quem tem algum animal em casa cuida e ama como um membro da família. Eu fico indignada com a atitude de alguns seres humanos”.
Zeneide Alves da Silva é dona da Cia dos Bichos, uma clínica de Fátima do Sul, a poucos quilômetros de Jateí, que faz atendimento a animais, inclusive vítimas de envenenamento. Ela conta que esse é um problema que vem se intensificando em toda região. “Infelizmente, essa é uma realidade aqui na região. Em Glória de Dourados, nos últimos dias, tivemos uns dez casos consecutivos”, explica ela.
Thiago Silva, morador de Vicentina, que fica entre Jateí e Fátima do Sul, conta que a única solução para frear os casos na cidade foi dar atropina periodicamente aos gatos.
Atropina é um antiespasmódico indicado como antídoto em casos de intoxicação por veneno, por exemplo. É um medicamento injetável pronto para uso para diversas espécies animais.
Crime
O envenenamento de animais está previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605, de 13/02/98). O artigo 32 da lei diz que é considerado crime ambiental “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. No caso da venda do chumbinho, o crime é Contra a Saúde Pública (art. 273 parágrafo 1º – B, inciso I e IV do Código Penal).
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