Oficial do Exército é absolvido por bater em soldado que não era amigo de GPs em Campo Grande

Ministério Público recorreu da sentença

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Por falta de provas, um tenente-coronel do Exército Brasileiro lotado no CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande, foi absolvido das denúncias de agressão contra um soldado. A confusão ocorreu porque a vítima disse que não era amiga de garotas de programa e que, por este motivo, não poderia indicar ninguém para trabalhar em um casa de prostituição supostamente aberta pelo autor. O Ministério Público recorreu da sentença.

Conforme apurado, durante uma confraternização ocorrida no dia 5 de abril de 2019, o tenente-coronel perguntou ao soldado se o mesmo não teria alguma que fazia strip-tease ou programa para trabalhar em uma casa noturna que estava inaugurando na Avenida Guaicurus. O tenente-coronel disse ainda que as meninas seriam bem tratadas e bem remuneradas. No entanto, o soldado respondeu de forma negativa, gerando discussão.

A vítima afirmou que conhecia pessoas de boa índole e que não poderia indicar ninguém. O desentendimento se acentuou, oportunidade em que o tenente-coronel supostamente passou a ofender o soldado em tom homofóbico, alegando, entre outras coisas, que a vítima não gostava de mulheres. Assim, consta na denúncia, que o tenente-coronel partiu para as agressões e ainda cuspiu no rosto dele. Por este motivo, acabou denunciado.

Ocorre que ao avaliar o caso, o juízo de primeiro grau entendeu que não havia provas o bastante, uma vez que tudo se resumiu ao testemunho da vítima e autor, que entravam em contradição em diversos pontos. Diante da dúvida da culpa, decidiu pela absolvição. O Ministério Público recorreu da sentença, reforçando as agressões. O pedido será julgado no próximo dia 6 de dezembro, pelo STM (Superior Tribunal Militar).

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