Nenhum município de MS cumpriu as 14 metas nacionais de vigilância em saúde

Campo Grande cumpriu 11 metas e receberá incentivo de R$ 926 mil

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Nenhum dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul conseguiram cumprir as 14 metas em vigilância em saúde estipuladas pelo PQA-VS (Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde) de 2020, no Ministério da Saúde. Segundo a pasta federal, os resultados da avaliação não inclui nenhuma cidade de MS no ranking nacional. Confira o resultado de todos os municípios aqui. 

O programa estipula índices que devem ser alcançados pelos municípios a fim de que, conforme a pontuação obtida, sejam repassados recursos financeiros às Prefeituras. No caso de Mato Grosso do Sul, a melhor avaliação em Mato Grosso do Sul é Campo Grande, que alcançou 11 dos 14 objetivos estipulados no PQA-VS. Com isso, o município deve receber R$ 926,6 mil.

Além de Campo Grande, Costa Rita também cumpriu 11 metas definidas pelo programa e recebe o repasse de R$ 14 mil. Itaporã cumpriu 11 metas e recebe R$ 16,7 mil. Na sequência, vêm os municípios de Cassilândia, Chapadão do Sul, Figueirão, Itaquiraí, Ivinhema, Pedro Gomes e Rio Verde de Mato Grosso, também com 11 metas de vigilância em saúde cumpridas.

Os incentivos para estes municípios variam de R$ 2 mil a R$ 20 mil. Entre os municípios que menos cumpriram com os objetivos, estão Aparecida do Taboado, Camapuã, Corguinho e Iguatemi. As cidades atingiram somente quatro metas.

Todavia, no aspecto geral, Mato Grosso do Sul ocupa posição de destaque nos resultados divulgados pelo Ministério da Saúde. O Estado recebeu, ao todo, o incentivo de R$ 640,7 mil e 80% dos municípios alcançaram 90% das metas estabelecidas. Conforme o edital, os repasses dos valores aos fundos dos Estados e municípios serão alocados no Grupo de Vigilância em Saúde em parcela única. Ao todo, são 14 metas estabelecidas pelo programa. 

Confira quais são as metas

  • 90% de registros de óbitos alimentados no SIM até 60 dias após o final do mês de ocorrência; 
  • 90% de registros de nascidos vivos alimentados no Sinasc até 60 dias após o final do mês de ocorrência;
  • 80% de salas de vacina com alimentação mensal das doses de vacinas aplicadas e da movimentação mensal de imunobiológicos, no sistema oficial de informação do Programa Nacional de Imunizações de dados individualizados, por residência;
  • 100% das vacinas selecionadas com cobertura vacinal de 95% de crianças menores de 1 ano de idade — Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ªdose) — e para crianças de 1 ano de idade — Tríplice viral (1ª dose);
  • 75% do número de análises obrigatórias realizadas para o residual de agente desinfetante;
  • 80% de casos das doenças de notificação compulsória imediata registrados no Sinan encerradas em até 60 dias, a partir da data de notificação; 
  • 70% dos casos de malária com tratamento iniciado em tempo oportuno (até 48 horas a partir do início dos sintomas para os casos autóctones e em até 96 horas a partir do início dos sintomas para os casos importados);
  • 4 ciclos de visita domiciliar, dos 6 preconizados, com mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle vetorial da dengue;
  • 82% dos contatos dos casos novos de hanseníase, nos anos das coortes, examinados; 
  • 70% dos contatos dos casos novos de tuberculose pulmonar com confirmação laboratorial examinados;
  • 2 testes de sífilis por gestante; 
  • 15% de ampliação no número de testes de HIV realizados em relação ao ano anterior; 
  • 95% das notificações de agravos relacionados ao trabalho com o campo “Ocupação” preenchido de acordo com o código da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO);
  • 95% de notificações de violência interpessoal e autoprovocada com o campo raça/cor preenchido com informação válida.

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