MS tem ‘alívio’ de 3 dias, mas lotações em UTI covid voltam a ficar acima dos 100%

No sábado, Estado voltou a registrar superlotação em hospitais

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Depois de ficar três semanas com ocupação de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exlusiva para covid acima de 100%, Mato Grosso do Sul chegou a ficar três dias com índices abaixo desse patamar. Porém, o ‘alívio’ na superlotação de hospitais durou apenas três dias e, fim de semana, o sistema  de saúde do  Estado volta a registrar taxa acima de 100%.

Conforme o painel Mais Saúde, mantido pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), na manhã desta  segunda-feira (12), a taxa de ocupação de leitos críticos para pacientes com covid em estado grave é de 101%.

Isso significa que são 586 pacientes, sendo que a capacidade hospitalar de MS é de 580 leitos atualmente. Ou seja, o sistem  de saúde está  com 6 pacientes além da capacidade.

‘Alívio’ curto

Os dados apontam que durante a semana passada, além do alto número de mortes, houve ampliação dos leitos, que permitiu um pequeno e rápido alívio na superlotação dos hospitais.

Assim, entre quinta-feira e a manhã de sábado, o Estado teve índices abaixo de 100%, chegando a 91% na manhã de sexta-feira. Porém, durante a tarde de sábado, com alta nas internações, a taxa voltou a 100%.

Ampliação de leitos

A partir do dia 17 de março, MS começou a registrar a superlotação nos leitos UTI exclusivos para  covid. De lá para cá, houve ampliação de 157 vagas em hospitais, que não foram suficientes para reduzir o índice, apenas mantê-lo no mesmo nível.

No início da semana passada, o Estado bateu o recorde com 106% de taxa de ocupação, o maior do país, segundo a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que recomendou a continuidade das medidas restritivas mais rigorosas para diminuir o índice.

Em Campo Grande, a situação é mais crítica. A taxa de ocupação de leitos UTI para covid atingiu 102,65%, mesmo após os 14 dias de restrições que o município adotou no fim de março.

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