Motoristas fazem corrida a postos para fugir do 4º reajuste da gasolina no ano

Com o quarto aumento da gasolina apenas neste ano começando a valer nesta sexta-feira (19), motoristas têm feito corrida aos postos de combustíveis na tentativa de abastecer ainda com os preços antigos. Com estoques já no fim, quem esperar para abastecer pegará o aumento de R$ 0,22 por litro. “Em muitos postos já acabou o […]

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(Foto: Leonardo de França
(Foto: Leonardo de França

Com o quarto aumento da gasolina apenas neste ano começando a valer nesta sexta-feira (19), motoristas têm feito corrida aos postos de combustíveis na tentativa de abastecer ainda com os preços antigos. Com estoques já no fim, quem esperar para abastecer pegará o aumento de R$ 0,22 por litro.

“Em muitos postos já acabou o combustível e está com preço novo. Ontem houve uma corrida nos preços e hoje tem alguns com o preço antigo, mas que consequentemente vai acabar”, adiantou o diretor do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto. Segundo ele, não é possível determinar qual será o novo valor do litro porque o repasse do aumento ficará a critério dos estabelecimentos. “Os donos podem passar os R$ 0,22 centavos na integralidade, em duas vezes ou não repassar”, explicou.

Reunião do Sinpetro com o Procon-MS (Superintendência de Orientação e Defesa do Consumidor) foi realizada nesta manhã, com o intuito de garantir que o novo preço só seja posto em prática quando acabar o estoque das bombas. Em Campo Grande, os preços praticados – que dependem da ‘bandeira’ (marca do combustível, conforme a distribuidora) – são de: Petrobras de R$ 4,99 até R$ 5,25 ;  Ipiranga de R$ 4,98 até R$ 5,29 e na bandeira branca de R$ 4,98 até  R$ 5,15.

O reajuste que entrou em vigor nesta sexta-feira (19) é o quarto dos últimos 45 dias. A escalada nos preços teve início no dia 19 de janeiro. Entre as causas, explica o diretor do Sinpetro, estão a oscilação do dólar e no preço internacional do barril do petróleo. “Como a Petrobrás importa ela pega [o combustível] no preço internacional e tem que repassar nele”, detalhou Lazarotto. Conforme o dirigente, a situação causa prejuízo aos empresários do setor. “Imagine quem vendeu ontem 60% no cartão de crédito e só vai receber dois meses depois. Aí hoje tem que comprar com 22 centavos a mais. Veja a diferença no capital de giro que tem que ter”, ilustrou.

Para o Procon, a preocupação é para que os estoques sejam zerados antes das novas marcações. O órgão lembra que já abriu 171 processos contra postos por preços abusivos e pede aos consumidores que, diante de suspeitas de irregularidades, entrem em contato pelos telefones telefones 151, watsapp  (67) 9 9158-0088 e o fale conosco que é parte do site procon.ms.gov.br.

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