Em reunião com representantes do , no final da manhã desta quinta-feira (25), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) prometeu acompanhar na manhã da próxima segunda-feira (29) para discutir com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) as atividades proibidas no decreto estadual, que entrará em vigor nesta sexta-feira (26).

Na saída da reunião no gabinete do prefeito, o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, pediu calma aos manifestantes. “Não vamos nos precipitar, vamos esperar segunda, avaliar e trazer para o grupo. Vamos fazer comissão para classificar quais atividades são essenciais. Vamos levar a demanda para o governador”, disse.

O dirigente pediu, ainda, que o grupo não se desmobilizasse, “porque se o governador não nos atender naquilo que estamos pedindo, que é poder trabalhar, sem ter vergonha, precisamos nos mobilizar. Se entendermos que não atende [resultado da reunião com Reinaldo], vamos decidir na segunda”, declarou.

Mais cedo, Adelaido disse que o Governo do Estado não cedeu nada em favor dos comerciantes. Ele diz que a transmissão do coronavírus acontece principalmente nas aglomerações e não no comércio.

Manifestação contra decreto de Reinaldo

Na manhã desta quinta-feira (25), grupos de empresários e representantes de atividades consideradas não essenciais se reuniram na frente do Yotedy, no Parque das Nações Indígenas, onde seguiram em carreata para a governadoria, para protestar contra as restrições impostas por Reinaldo Azambuja.

Além disos, cobraram mais uma vez a redução do   da gasolina, que é um dos mais altos do país devido à política de taxa imposta pelo governador de MS.

Após não conseguirem falar com Reinaldo, os manifestantes foram à prefeitura, onde conversaram com o prefeito de , Marquinhos Trad (PSD). Entretanto, Marquinhos disse que “as decisões não são municipais” e “não me peçam algo que não está no meu alcance” para explicar aos manifestantes que o decreto é estadual.

Após a conversa com os manifestantes que estavam na frente da prefeitura, Marquinhos chamou representantes do comércio, da associação das academias e de motoristas de aplicativo para reunião à portas fechadas em seu gabinete.

Os motoristas de aplicativo também pedem pela redução do ICMS, diante do aumento do preço da gasolina. Eles afirmam que desde a última carreata não houve qualquer sinalização de diálogo com o Governo.