Manifestantes não conseguem falar com Reinaldo e são recebidos por Marquinhos em Campo Grande
Após não conseguirem falar com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), manifestantes contra medidas mais restritivas foram recebidos pelo prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), na manhã desta quinta-feira (25). O grupo formado por empresários e representantes de serviços não essenciais, que estão impedidos de abrir até o dia 4 de abril, conforme decreto estadual, […]
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Após não conseguirem falar com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), manifestantes contra medidas mais restritivas foram recebidos pelo prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), na manhã desta quinta-feira (25).
O grupo formado por empresários e representantes de serviços não essenciais, que estão impedidos de abrir até o dia 4 de abril, conforme decreto estadual, pediu que o prefeito tomasse alguma atitude para a reabertura do comércio. Entretanto, Marquinhos disse que “as decisões não são municipais” e “não me peçam algo que não está no meu alcance” para explicar aos manifestantes que o decreto é estadual.
Entre as reivindicações do grupo, além da revogação das medidas anunciadas na quarta-feira (25) por Reinaldo, está a redução do ICMS da gasolina, que é um imposto estadual. No começo do mês, o secretário de governo, Sérgio Murilo, recebeu motoristas de aplicativo, que pleiteavam a redução do imposto estadual, que é um dos mais altos do país.
Com os manifestantes exaltados, houve princípio de confusão, que foi contido pela GCM (Guarda Civil Municipal). Após a conversa com os manifestantes que estavam na frente da prefeitura, Marquinhos chamou representantes do comércio, da associação das academias e de motoristas de aplicativo para reunião à portas fechadas em seu gabinete.
Medidas
Questionado sobre impostos, Marquinhos declarou que adiou o vencimento da 3ª parcela do IPTU e prorrogou os pagamentos do ISS sobre serviços, que são os tributos de competência municipal. Já o ICMS da gasolina, que faz com que MS tenha um dos combustíveis mais caros do país cabe ao governador Reinaldo Azambuja.
Em relação à lockdown – que é o fechamento de todas as atividades não essenciais com restrição de circulação de pessoas, Marquinhos declarou que Campo Grande não seguiu por essa linha. “Se olharmos para diversas cidades, muitas já implementaram o lockdown. Não é lockdown o que estamos fazendo em Campo Grande”.
Por fim, o prefeito afirmou que fez o que estava ao seu alcance até o momento. “O que eu pude fazer, eu fiz. A missão dos prefeitos era conseguir organizar a fila da vacina. O que dava para fazer eu fiz”, pontuou.
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