Consumidores de 74 cidades de atendidos pela terão impacto de 6,25% no custo do kWh (quilowatt-hora) com a nova bandeira tarifária, anunciada nesta semana pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Conforme o cálculo realizado pelo Concen (Conselho de Consumidores atendidos pela Energisa em MS), a faixa de consumo mais afetada será a de mais de 50 kWh até 100 kWh mensal, cujo valor do kWh passará de R$ 0,96 para R$ 1,02 já considerando o ICMS reduzido, base Cosip de Campo Grande e PIS e Cofins de agosto.

Já para os que consomem 200 kWh, que é a média residencial do Estado, serão R$ 0,05 a mais a cada kWh consumido, cujo valor salta para R$ 1,14.

“Apelamos para que a população use a energia elétrica da forma mais racional possível. Sabemos que este é um grande esforço porque a energia elétrica está presente em tudo na rotina das famílias, mas é o único meio de evitar um grande impacto no orçamento. Da mesma forma alertamos os consumidores comerciais, rurais e os industriais que não estão no mercado livre”, diz a presidente do Concen, Rosimeire Costa.

Nova bandeira tarifária

Chamada de ‘escassez hídrica', a nova bandeira tarifária terá taxa extra de R$ 14,20 para cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos e já entra em vigor a partir do dia 1º setembro, permanecendo vigente até abril do ano que vem.

O novo patamar representa um aumento de R$ 4,71, cerca de 50%, em relação à bandeira vermelha patamar 2, até então o maior patamar, no valor R$ 9,49 por 100 kWh.

A decisão foi tomada em meio à crise hidrológica que afeta o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, principal fonte geradora de energia elétrica no país. De acordo com o governo federal, é a pior seca em 91 anos. Com as hidrelétricas operando no limite, é preciso aumentar a geração de energia elétrica por meio de usinas termoelétricas, que têm custo mais alto.