Interditada há um ano, retomada de obra em ponte é alívio para comerciantes do São Conrado
Comerciante relata que vendas caiu 40% no último ano como reflexo da interdição na ponte
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Com obra licitada no valor de R$ 693 mil há quase três meses, a ponte sobre o Córrego Lagoa na Avenida Panambi Vera, no São Conrado, começou a ter obra retomada na última semana após um ano de interdição. Um dos únicos acessos aos bairros São Conrado e Santa Emília, os comerciantes afirmaram que amargaram prejuízos ao longo do ano pela falta de clientes.
Dona de uma loja de roupas, Giovanna Cruz, de 49 anos, disse ao Jornal Midiamax que se dedica em divulgar as promoções da loja nas redes sociais, mas o cliente não vai até o estabelecimento porque não quer ter a ‘dor de cabeça’ da ponte.
“Os clientes não vêm aqui porque na hora de ir [sair do bairro] têm que dar uma volta enorme e a gasolina está tão cara. As pessoas olham as promoções, mas não vêm até a loja por causa do problema”, disse.
A comerciante pontuou que todos seguem na expectativa para a recuperação da ponte e de novas perspectivas para o comércio. “A região está afetada economicamente, com certeza será uma nova história para o nosso comércio, essa ponte será o canal para alavancar”, comentou.
Jon Cerrado, de 33 anos, lamentou a demora para que o problema fosse solucionado, mas demonstrou positividade com a obra.
“Teve uma demora além do normal. Complicou o comércio e quem vinha de outro bairro para comprar aqui, deixou de vir por causa de congestionamento no cruzamento e pela volta que tem que fazer. Quando abrir novamente vai melhorar o fluxo de pessoas e clientes no bairro”, pontua.
Proprietário de uma loja de construção, João Dutra, de 61 anos, se queixou da demora na manutenção do acesso ao bairro e revelou que, em um ano, período que a ponte esteve e está interditada, teve queda de 40% nas vendas.
“O cliente para chegar aqui e ir embora é difícil, tem que dar uma volta enorme. A gente precisa dar a volta no bairro Buriti pela manhã porque cedo, por volta das 6h40, é uma fila enorme de carros para passar”, disse.
Ele também revela que não só os clientes sofrem com a falta de acesso, mas também os fornecedores. “Tem atrasado as entregas de materiais, porque enquanto não completa uma carga, eles avaliam que não compensa vir por causa do difícil acesso. Arrumando a ponte vai melhorar o fluxo de carros vai desafogar e o comércio no bairro vai viver”, frisou.
Interditada há um ano
A ponte sobre o Córrego Lagoa na Avenida Panambi Vera, no São Conrado, completou um ano de interdição. Nas redes sociais, moradores ‘celebraram’ a data e ironizaram: “cadê o bolo de aniversário?”. Quatro dias depois, a obra na ponte foi iniciada pela construtora.
A empreiteira Solução Engenharia venceu a licitação no dia 20 de setembro e, na época, foi informado que a empresa iniciaria a obra ainda em outubro assim que fosse dada a ordem de serviço.
Passados quase três meses, a Prefeitura Municipal informou que a obra ainda não havia iniciado porque “cálculos estruturais adicionais estão sendo feitos” na ponte para dar início à obra. A obra começou no último dia 10 de dezembro.
Vale lembrar que, assim que a ordem de serviço for dada, a empresa ainda terá o prazo de 90 dias para terminar a obra. Ou seja, a obra deve ser finalizada até o dia 10 de março de 2022.
Carro ‘engolido’ por cratera
Em janeiro de 2013, uma cratera perto da ponte ‘engoliu’ um Fiat Palio enquanto motorista dirigia. O desmoronamento que engoliu o carro de um eletricista, na época com 36 anos, aconteceu também durante uma época chuvosa e acabou gerando grande transtorno para os moradores da região.
Na ocasião, a Secretaria de Infraestrutura revelou que o trecho de 40 metros da tubulação era de plástico e após incidente, foi substituído por tubulação de concreto.
No dia do ocorrido, o motorista, Rodrigo Soares, disse ao Jornal Midiamax que se sentiu aliviado por ter conseguido sair do carro ileso e com a garantia de que seria indenizado. Ele contou que sentiu uma vibração no carro e viu a parte da frente do veículo afundando. “Tentei engatar a marcha ré, mas o carro não se locomoveu. Foi tudo muito rápido, tive sorte da porta não travar, peguei a carteira e sai do carro”.
Posteriormente, o eletricista recebeu da Prefeitura Municipal R$ 12 mil para comprar outro carro. O Pálio engolido pela cratera foi avaliado na época em R$ 14 mil.
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