Indígena de 4 anos atacada por pastor alemão em MS continua em estado grave

Transferida do Hospital da Vida para a UTI pediátrica do HU-UFGD, criança recebe acompanhamento de um cirurgião plástico e também de um cirurgião bucomaxilo

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Menina é moradora da Aldeia Panambizinho e está internada desde segunda-feira
Menina é moradora da Aldeia Panambizinho e está internada desde segunda-feira

Continua grave o estado da menina, de 4 anos, que foi atacada por um cachorro pastor alemão na segunda-feira (8). Ela segue internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HU-UFGD (Hospital da Universidade Federal da Grande Dourados). O caso aconteceu na Aldeia Panambizinho, Distrito de Dourados, cidade distante 225 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem do Midiamax, a menina foi levada inicialmente para o Hospital da Vida, onde passou por um procedimento cirúrgico no rosto e, em seguida, foi transferida para o HU-UFGD.

De acordo com informações obtidas pela reportagem, o quadro clínico da paciente continua sem alterações. Ela segue sendo acompanhada por cirurgião plástico e cirurgião bucomaxilo. Conforme relatos de uma fonte muito próxima à família, a menina foi atacada por filhote de pastor alemão, que foi doado por uma pessoa não indígena ao tio.

Entenda o caso

Apesar do cachorro ser brincalhão, o dono estava com ele há apenas um mês e mantinha o animal preso a uma corda. Entretanto, apesar de a mãe da criança ter sido avisada, em um momento de descuido, enquanto os adultos tomavam tereré, a menina teria se aproximado e abraçado o filhote.

Ainda segundo relatos dos familiares da vítima, o animal estranhou e, mesmo amarrado, atacou a criança. Ela teve ferimentos graves, principalmente nos olhos e em todo o rosto e precisou ser levada para atendimento médico. A fonte ouvida pelo Midiamax não soube informar porque o caso não foi levado às autoridades policiais.

Diante da gravidade do acidente, o tio da menina, bastante abatido, acabou devolvendo o animal ao primeiro dono. A reportagem também apurou que outros indígenas da Aldeia Panambizinho criam cachorros de grande porte, alguns deles, inclusive da raça pitbull.

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