3.637 gestantes e puérperas tomaram a primeira dose da fabricante britânica e MS poderá dar andamento na imunização deste público.

primeira dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 recebam a segunda dose do imunizante da Pfizer.

Fabricantes suspensas para grávidas

Além da AstraZeneca, a recomendou, no dia 2 de julho, que grávidas não tomem dose da Janssen devido às reações adversas. A fórmula do imunizante foi adicionada à lista de restrições. Em Mato Grosso do Sul, apenas quatro gestantes receberam dose do imunizante. Conforme dados do vacinômetro da SES (Secretaria Estadual de Saúde), três grávidas em Campo Grande e uma em Fátima do Sul receberam a dose única da Janssen. 

A suspensão foi feita para evitar casos de trombose e formação de coágulos sanguíneos, efeitos adversos considerados muito raros após a vacinação com fórmulas com vetor adenoviral.

O órgão pede ainda que seja criado um sistema para identificar casos suspeitos da reação. Os sintomas mais comuns são falta de ar, dor no peito, inchaço ou dor nas pernas, dor abdominal persistente, dor de cabeça grave e persistente, visão turva, confusão, convulsões, manchas vermelhas no corpo, hematomas ou outras manifestações no local da injeção. Pacientes que apresentarem os sintomas devem procurar serviço médico.

No novo comunicado, a agência lembra a importância da vacinação e que os imunizantes citados são seguros e devem ser aplicados na população em geral. “A Anvisa reforça a relação benefício-risco favorável das vacinas contra Covid-19 autorizadas para uso no país, sendo essencial a continuidade da imunização da população”, diz o documento.

As gestantes estão no grupo de prioridades para a vacina contra a Covid-19 desde abril. Segundo a Fiocruz, a taxa de letalidade entre as grávidas é de 7,2% – na população geral, o índice é de 2,8%. Até o final de junho, 1.156 gestantes faleceram em consequência da infecção.