Leitora entrou em contato com o Jornal Midiamax dizendo que procurou a unidade de saúde na Vila Fernanda, mas foi orientada a procurar a Seleta.
A assessoria de imprensa da Sesau informou que as grávidas que tomaram a AstraZeneca como primeira dose devem procurar orientação primeiramente no teleatendimento “Alô, mamãe” para serem direcionadas e que, nesta segunda-feira (2), o atendimento às gestantes que se encaixam nessa situação está concentrado na Seleta.
As moradoras podem entrar em contato através do número: (67) 2020-2170. O funcionamento do serviço é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19h.
Até o momento, 3.585 gestantes com ou sem comorbidades e de qualquer idade gestacional foram vacinadas contra a Covid-19 em Campo Grande. Destas, 1.961 já receberam as duas doses e estão completamente imunizadas.
Pfizer como 2ª dose
O Ministério da Saúde definiu que as grávidas e puérperas que tomaram a primeira dose de AstraZeneca e aguardavam pela dose reforço deverão ser imunizadas com imunizante da Pfizer, ou CoronaVac. Em Mato Grosso do Sul, 3.637 gestantes e puérperas tomaram a primeira dose da fabricante britânica e MS poderá dar andamento na imunização deste público.
A decisão foi anunciada por Rosana Leite de Melo, da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, durante coletiva de imprensa. A secretária disse que a preferência é que as grávidas tomem a Pfizer e o prazo continua o mesmo: 90 dias depois da primeira aplicação.
Em maio, após a morte de uma gestante que tomou a AstraZeneca, o Ministério da Saúde interrompeu a aplicação dessa vacina nas grávidas e puérperas, que passaram a receber doses de outros fabricantes após recomendação da Anvisa. No entanto, naquela ocasião, quem já tinha recebido a primeira dose continuou sendo vacinada com a AstraZeneca no momento da segunda dose.
Como os estudos sobre intercambialidade usaram a Pfizer, essa foi a vacina escolhida pelo Ministério da Saúde, em vez da Coronavac, sobre a qual ainda não há dados, embora haja estudos em andamento. Apenas na falta da Pfizer é que a Coronavac deverá ser aplicada. As pessoas imunizadas com vacinas diferentes deverão ser informadas sobre a limitação de dados e da relação entre risco e benefício.
O estado de São Paulo determinou, na última quarta-feira (21), que grávidas e puérperas que receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19 recebam a segunda dose do imunizante da Pfizer. Anteriormente, a determinação do governo do estado para os municípios era de seguir orientação do Ministério da Saúde para que grávidas e puérperas completassem o esquema vacinal 45 dias após o parto.
Em junho, a Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira capital brasileira a adotar a combinação de imunizantes para completar o esquema vacinal das grávidas e puérperas que tomaram a vacina da AstraZeneca na primeira dose.