Distrito completa dois dias sem luz e moradores ficam sem água e perdem alimentos em MS

População costuma fazer compras em Sidrolândia e estocar em casa

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Fios arrebentados no Jardim das Nações (Via WhatsApp)
Fios arrebentados no Jardim das Nações (Via WhatsApp)

Sofrendo as consequências da falta de energia, que já dura dois dias em bairro do distrito de Quebra Coco, moradores estão perdendo alimentos e até ficaram sem água por um período neste fim de semana. 

De acordo com a enfermeira Andréia Martinelli, de 44 anos, desde sábado (23), a população está sem luz, sem um motivo aparente. “A chuva chegou às 23 horas e a falta de energia foi às 14 horas com sol quente”, contou ela ao Jornal Midiamax. Várias famílias foram afetadas, inclusive uma mãe com oito filhos. “Minha vizinha, mãe de oito filhos, perdeu tudo também e vai ter que comer na casa de alguém”, contou. Ela afirma que tiveram que jogar fora leite, frutas e iogurte das crianças. 

A própria Andréia já teve prejuízos com a falta de energia. “O que é da geladeira perdi tudo. Acredito que 300 a 500 reais, ainda mais agora no valor que está a carne”, disse. Ela conta que os moradores do distrito têm o costume de viajar 30 quilômetros até Sidrolândia para fazer compras e estocar os alimentos em casa e, por esse motivo, os prejuízos são grandes. 

Cerca de 50 casas no local estão sem energia, inclusive pontos importantes do distrito. “Tem mercado, posto de saúde e acredito que a delegacia também [está sem luz] porque é do mesmo quarteirão”, relatou a enfermeira à reportagem. Além disso, o sistema de telefonia e a distribuição de energia também foram prejudicados.

“Estamos sem rede para ligação, mas a água voltou agora cedo. Eles estão liberando aos poucos, mas ontem foi o dia todo sem água”, contou. Inclusive, Andréia só conseguiu conversar com a reportagem porque estava em Sidrolândia. 

A enfermeira ainda relatou que abriu mais de 10 chamados na Energisa, concessionária de energia em Mato Grosso do Sul. O Jornal Midiamax também tentou contato com a concessionária para saber o prazo para o reestabelecimento do serviço no local, mas não obteve resposta até a publicação da reportagem. 

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