“A Energisa informa que é uma situação nunca registrada em quase oito anos de concessão em ”, publicou a empresa, em nota. De acordo com o consórcio, todas as ocorrências são relacionadas ao temporal e o quantitativo equivale a 20 vezes mais casos em comparação com outubro do ano passado, início do último período de chuvas na região. A Energisa informou que os trabalhos das equipes para normalizar a energia na região seguem intensos.

“Destacamos que a Energisa aumentou em seis vezes a quantidade de equipes próprias e terceirizadas que atuam nos trabalhos em toda a concessão, inclusive profissionais de outros estados foram deslocados para ajudar nos trabalhos”, diz nota divulgada. 

A tempestade de areia registrada na tarde desta sexta, com rajadas de ventos de mais de 100 km/h, causou significativos estragos ao sistema elétrico em várias localidades, como a queda de árvores sobre a rede elétrica e postes de distribuição, além de rompimentos de cabos.

Desde o dia 13 de outubro já foram contabilizadas 1.138.662 descargas atmosféricas. Com os trabalhos ininterruptos, a empresa reforça o compromisso de atuar com segurança a fim de normalizar, o quanto antes, o fornecimento de energia para os demais clientes atingidos.

Queda de árvores

O vendaval que atingiu a Capital derrubou 154 árvores, segundo balanço preliminar divulgado pelo Corpo de Bombeiros. Além dos estragos estruturais, três pessoas acabaram feridas.

Em nota, os Bombeiros informaram que uma das pessoas feridas é uma adolescente, de 16 anos, que fraturou os membros inferiores. Na Avenida Afonso Pena, uma árvore caiu em frente a um shopping no sentido centro-shopping. Conforme apurado pela reportagem, outras duas árvores caíram na pista de acesso da Avenida Ceará com a Afonso Pena.

Uma árvore de grande porte caiu sobre um carro com passageiros na Avenida Bandeirantes. A situação se repetiu na Mato Grosso, mas dessa vez o carro estava estacionado. 

Barco naufragado

Em Corumbá, uma embarcação naufragou no durante o vendaval e tempestade que atingiram MS, e a princípio sete pessoas estão desaparecidas, de acordo com o Corpo de Bombeiros. A tripulação teria 21 pessoas.

O acidente teria ocorrido na região do Tagiloma, distante 5 km de Porto Geral. Ambulância e carros dos bombeiros aguardam a chegada dos passageiros resgatados na Prainha.

Tempestade de areia 

A tempestade de poeira atingiu a Capital depois das 14h com ventos que chegaram a 94,45 km/h, conforme medições divulgadas pelo meteorologista Natálio Abrão — havendo rajadas de 54 km/h e de 65,16 km/h, estas na região das Moreninhas.

Por volta das 15h, a nuvem de poeira reduziu para 800 metros a visibilidade em Campo Grande, forçando o Aeroporto Internacional de Campo Grande a ser fechado. Houve relatos de destelhamento e quedas de galhos e granizo — como na região do Lago do Amor. A chuva, por sua vez, caiu por poucos minutos.

A tempestade de poeira comprometeu o abastecimento de energia elétrica no município e, como consequência, o de água também foi atingido, segundo informou a Águas Guariroba.