Especialistas alertam para os riscos de aulas presenciais em Dourados
Os impactos sobre o retorno de aulas presenciais em Dourados foram discutidos pela Câmara de Vereadores em audiência pública. Durante os debates, autoridades e especialistas debateram estratégias para tentar minimizar os riscos de transmissão da doença. Para a secretaria municipal de Saúde, o fato de algumas escolas particulares estarem com aulas presencias, não serve de […]
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Os impactos sobre o retorno de aulas presenciais em Dourados foram discutidos pela Câmara de Vereadores em audiência pública. Durante os debates, autoridades e especialistas debateram estratégias para tentar minimizar os riscos de transmissão da doença.
Para a secretaria municipal de Saúde, o fato de algumas escolas particulares estarem com aulas presencias, não serve de parâmetro para o retorno na rede municipal. No entendimento da secretaria, o assunto precisa ser melhor analisado.
“Há uma grande diferença entre as escolas públicas e particulares, desde o número de alunos até o espaço físico de cada instituição, incluindo a estruturação local. Isso tudo temos que considerar para tratar um possível retorno as atividades presencias”, ponderou o secretário de Saúde, Frederico Weissinger.
O secretário municipal de Saúde alertou ainda quanto ao número de crianças matriculadas na Reme (Rede Municipal de Ensino), aproximadamente 14 mil alunos. “Imagine uma sala de aula, mesmo com medida de distanciamento, composta por 20 crianças que residem em lares com características diferentes. Esta criança pode funcionar como um vetor de transmissão aos pais ou avós, sendo assintomáticas ou com poucos sintomas”, afirmou.
A secretária municipal de Educação, Ana Paula Benites Fernandes enfatizou que desde o início do ano letivo as aulas na rede municipal estão sendo feitas de forma remota e com adequações, como o uso de caderno de atividades com cronograma de entrega, fichas avaliativas, material impresso entregue pelos pais e ainda interação via grupos de whatsApp.
“Cada unidade escolar teve autonomia de organizar seu sistema de ensino para que forma remota chegasse até o aluno a partir do dia 1º de março. Cada escola tem sua particularidade, que vai desde a comunidade que ela possui até sua estrutura física”, explicou a titular da pasta.
Já o médico e vereador vereador Diogo Castilho (DEM) que coordenou a audiência, a intenção é alertar a população quanto as medidas preventivas relacionadas ao contágio do Coronavírus, principalmente, o isolamento social, não somente nas unidades de ensino, mas em todas as áreas.
“Recentemente estávamos em bandeira laranja, na esperança da vacinação ser efetiva e com a melhora no número de internações, porém, infelizmente esse quadro não se concretizou”, lamentou o parlamentar.
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