O número de casos de no sistema prisional de teve um salto de 11,1% em um mês e chegou a 3.928 infectados até 18 de janeiro de 2021. Há um mês, havia 3.533 detentos com a doença. Os dados foram divulgados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Conforme o levantamento, o Estado é o terceiro com maior número de presos infectados pelo coronavírus, atrás apenas de , com 11.655 casos e , com 4.409.

Porém, apesar do alto número de infectados, MS é um dos estados que registrou menor número de óbitos, apenas dois. Nesse quesito, apenas Amazonas, Maranhão e Piauí tiveram uma morte. Em primeiro, novamente, está o estado de São Paulo, com 35 mortes e, em seguida, , com 16 casos.

Em relação aos servidores, MS fica mais atrás. São 343 casos confirmados, o 12º melhor resultado do país. Também, uma morte de funcionário de presídio foi confirmada até o momento, segundo o boletim do CNJ.

Por que tantos casos?

Apesar do alto número de casos confirmados, o próprio documento do CNJ ressalta que “as UFs que apresentam maior número absoluto de casos registrados não necessariamente são aquelas com situação mais alarmante, uma vez que esse número pode refletir aspectos como: maior quantitativo de indivíduos privados de liberdade; adoção de políticas de testagem em massa, capazes de diagnosticar casos mesmo entre assintomáticos; regularidade quanto à atualização e à divulgação desses dados”

Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário de MS) informou que  “vêm sendo realizadas testagens em massa e de forma técnica, o que ocasionou esse volume identificado de casos positivos, com acompanhamento efetivo de todos os confirmados, sendo estes em sua maioria de assintomáticos”.