Em pregação sem máscara, pastor e vereador na fronteira de MS volta a lotar igreja
O tucano Mauro Ortiz Neves (PSDB), pastor e vereador em Ponta Porã está sendo acusado novamente de descumprir o decreto do Governo do Estado e também da prefeitura. Nesta terça-feira (17), em plena pandemia, ele promove cultos lotados na fronteira com Pedro Juan Caballero. Em frente à Igreja Nova Redenção da Fé, na Avenida Brasil, […]
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O tucano Mauro Ortiz Neves (PSDB), pastor e vereador em Ponta Porã está sendo acusado novamente de descumprir o decreto do Governo do Estado e também da prefeitura. Nesta terça-feira (17), em plena pandemia, ele promove cultos lotados na fronteira com Pedro Juan Caballero.
Em frente à Igreja Nova Redenção da Fé, na Avenida Brasil, no centro de Ponta Porã a presença de muitos carros do lado de fora, alguns até em cima do canteiro central, davam conta de que dentro do salão havia muita gente.
Segundo apurou o Midiamax, o culto desta terça-feira fez parte da campanha “O que Deus Escreve Ninguém Apaga” A reunião começou as 18 horas e só foi acabar por volta das 20:45 excedendo o horário regulamentar do toque de recolher que começou a vigorar no último final de semana em todo o Mato Grosso do Sul.
Uma fonte ouvida pelo Midimax revelou que dentro da igreja a pessoas se acotovelavam e que não havia distanciamento entre os fiéis a exemplo do que tem acontecido em cultos anteriores. Imagens do lado de dentro conseguidas pela reportagem mostram que não há distanciamento entre os fiéis e o pastor Mauro comando o culto sem o uso de máscara, contrariando o que é preconizado pelas autoridades sanitárias.
Segundo o pastor, o culto terminou no horário estipulado. “Eu disse que não iria orar, mas algumas pessoas acabam ficando. Estamos aumentando o número de cultos diários para evitar que muitas pessoas venham ao mesmo tempo”, disse ele.
Recentemente uma assessora do pastor morreu vítima de complicações causadas pelo Covid 19, mas ele disse que ela deu entrada no hospital por outro motivo, fez dois testes que deram negativo e se contaminou dentro da unidade hospitalar. “Quando ela faleceu ela estava com Covid, mas ela foi internada por outro problema”, disse ele.
No mês passado Mauro já tinha sido denunciado por realizar cultos com a igreja lotada em plena pandemia. Na oportunidade ele disse que a superlotação era porque muitas pessoas estavam em busca de milagres neste momento difícil porque passa a humanidade e a igreja é um lugar de refúgio para estas pessoas.
“Lugar de refúgio”
Em fevereiro o pastor já havia sido ouvido Jornal Midiamax, o pastor e vereador tucano. Na ocasião ele afirmou que “a nossa igreja é um lugar de refúgio e de resgate, mães que estão com seus filhos perdidos pelo tráfico, pelos vícios, vêm agradecer e às vezes não consigo conter”, justifica ele.
Mauro Ortiz também declarou que além da mães e famílias que procuram sua igreja para agradecer, “outras pessoas chegam atrás de milagres”. Ele disse ainda, que “talvez os que me criticam hoje, ainda não precisam de milagres, mas quando precisar as portas estão abertas seguindo todos os protocolos”.
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