Dia do Glaucoma: Saiba como se prevenir e tratar a doença silenciosa

Glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo

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Silencioso, o glaucoma e uma doença que atinge os olhos e tem grandes riscos de levar à cegueira irreversível, sendo a principal causa de cegueira irreversível no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A doença é causada pelo aumento gradual da pressão ocular e para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, em 26 de maio é lembrado o Dia Mundial do Glaucoma.

Segundo o oftalmologista Luiz Taranta, presidente da ASOFT (Associação Sul-mato-grossense de Oftalmologia), a doença é silenciosa e é importante a ida periódica ao médico para cuidar da saúde dos olhos.

“O grande problema do glaucoma é que ele não dá sintoma. Por isso que ela é hoje a principal causa de cegueira no Brasil e no mundo”, disse Taranta ao Jornal Midiamax. O glaucoma só vai apresentar algum sinal em um estágio mais avançado, quando o paciente começar a ter problemas na visão periódica.

“A gente tem uma recomendação de que o paciente acima de 40 anos faça consultas oftalmológicas anuais. Nessas consultas o médico vai medir a pressão do olho para diagnostiar o glaucoma, mesmo que o paciente não estaja sentindo nada”, explicou ele. 

‘Visitas’ ao oftalmologista devem ser periódicas. (Foto: Divulgação)

 

Além disso, quando é feito o diagnóstico é feito precocemente a doença é recuperada quase sem riscos.

Tratamento

Inicialmente, o glaucoma é tratado clinicamente, com colírios ou com laser, dependendo da evolução do caso. Em alguns mais avançados é necessário um procedimento cirúrgicos. 

“Alguns casos de glaucoma curam com o tratamento, mas a maioria dos casos o tratamento controla a doença. É como uma diabete que não tem cura. Então o tratamento estabiliza a pressão do olho e a doença não evolui”, revelou o oftalmologista.

A doença afeta principalmente as pessoas acima dos 40 anos, mas pode atingir crinças e jovens. O médico ressalta que para as pessoas que tem pais ou irmãos que tiveram glaucoma, há 50% de chance dela também apresentar o problema em algum momento da vida.

“Todos temos que ficar atentos, mas as pessoas que tem glaucoma na família em especial já que o risco sai de 2% para 50%”, finalizou Taranta. 

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