Dia das Crianças: desemprego e falta de dinheiro fazem intenção de comprar presentes cair em Campo Grande

Levantamento realizado pela CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) aponta que 56% dos campo-grandenses não devem comprar presentes para o Dia das Crianças este ano. A maioria porque está desempregada e outros alegam estarem sem condições financeiras. Muitos citaram os impactos da pandemia e outros alegaram ter outras prioridades no momento, mostrou o […]

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Dia das Crianças deste ano deve ser afetado pela crise econômica que atingiu país
Dia das Crianças deste ano deve ser afetado pela crise econômica que atingiu país

Levantamento realizado pela CDL-CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) aponta que 56% dos campo-grandenses não devem comprar presentes para o Dia das Crianças este ano. A maioria porque está desempregada e outros alegam estarem sem condições financeiras.

Muitos citaram os impactos da pandemia e outros alegaram ter outras prioridades no momento, mostrou o resultado. Assim, o levantamento apontou que comparado ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 12% na intenção de compra.

Entre os que afirmaram que irão comprar presentes na data, 85% dos entrevistados não comprariam o presente do Dia das Crianças pela internet. De acordo com eles, o custo do frete e o tempo para entrega são os principais fatores para evitarem a opção.

Entre os entrevistados, 56% não pretendem comprar, 32% afirmou que comprará o presente para a data e 12% não decidiram ainda. Dentro do percentual que irá às compras, 34% respondeu que prefere presentear com brinquedos, 40% com roupas e calçados, 16% não decidiram e 10% vai optar por viagem ou lazer.

Questionados sobre o local das compras, 25% responderam que irão aos shoppings, 19% disse preferir as lojas do centro, 17% comprará no bairro e 24% não sabem, ou não possuem preferência. E, 15% deve comprar o presente do dia das crianças pela internet.

Para o presidente da CDL CG, Adelaido Vila, os números mostram que o varejo tenta uma recuperação econômica. “Não são os melhores números para o período, especialmente considerando os impactos sofridos pelo setor. Temos urgência em ações dos governos para alavancar a economia e retomar o crescimento”.

O levantamento foi realizado pela entidade no período de 29 de setembro a 1º de outubro, via telefone. A amostragem foi de 400 entrevistados, com consumidores das sete regiões do município.

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