Decreto não muda uso errado da máscara e movimento no Centro de Campo Grande

Mesmo com as medidas restritivas determinadas pelo decreto estadual, o comércio continua movimentado no centro de Campo Grande.

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Mesmo com as medidas restritivas determinadas pelo decreto estadual, o comércio continua movimentado no centro de Campo Grande. Na prática, o decreto não afeta o funcionamento das lojas nos dias úteis, mas a orientação é de que a população só saia de casa quando necessário. Porém, a percepção nas ruas é de que a população segue com a rotina quase normal: a movimentação continua e há muitas pessoas utilizando a máscara de maneira incorreta. 

Basta andar alguns metros no centro da Capital para perceber que muita gente não tem levado a sério as orientações das autoridades da saúde. Incomodados, muitos utilizam as máscaras de maneira incorreta, com o nariz para fora ou no queixo, mesmo que elas sejam essenciais para prevenção ao coronavírus. 

Vera Eunice, de 43 anos, conta que só foi ao centro da cidade para pagar contas e ir à farmácia. Ela explica que tem evitado sair de casa, suas principais saídas são para trabalhar e ir ao mercado. “Não saio de casa à toa”, explicou.

Decreto não muda uso errado da máscara e movimento no Centro de Campo Grande
Mototaxista não percebeu mudanças no centro após decreto. (Foto: Marcos Ermínio)

O mototaxista Antônio Duarte, de 62 anos, trabalha com passageiros do centro e disse que a movimentação não mudou desde o início do decreto, no domingo (14). “Está como já era antes, não mudou muito. Eu levo muita gente que vem ao centro para resolver algo, pagar contas, e quer voltar para casa de moto”, diz.

Atendente em uma loja de capinhas de celulares, Daniella Martins, de 18 anos, explica que percebeu uma leve diminuição no fluxo de pessoas no centro da Campo Grande. “Acho que tem menos pessoas andando pelo centro à toa. Aqui na loja as vendas continuam normais porque quem compra capinha é quem está precisando mesmo”, comenta. 

Já a estudante Raiza Jardim, de 26 anos, conta que veio ao centro para resolver um problema técnico, mas que não tem saído tanto de casa. “Saio de casa para resolver o que preciso”, afirma.

No geral, a percepção é de que nada mudou no centro de Campo Grande após o decreto. Além de consumidores que vão ao local para comprar ou pagar contas, muitas pessoas usam máscaras de forma inadequada e enquanto continuam esbarrando uns nos outros.

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