Criança de MS atacada por pastor alemão deixa UTI, mas ainda segue internada

Com melhoras, a menina indígena foi transferida para a enfermaria pediátrica do HU-UFGD

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Situação clínica da menina indígena ainda inspira cuidados
Situação clínica da menina indígena ainda inspira cuidados

A menina, de quatro anos, que foi atacada por um cachorro pastor alemão no dia 8 de novembro, em Dourados, recebeu alta da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HU-UFGD (Hospital da Universidade Federal da Grande Dourados). O caso aconteceu na Aldeia Panambizinho, distrito da maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul, a 225 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem do Midiamax, a menina foi levada inicialmente para o Hospital da Vida, onde passou por um procedimento cirúrgico no rosto e, em seguida, foi transferida para o HU-UFGD.

Depois de passar uma semana na UTI, ela foi transferida para o setor de enfermaria, onde segue internada. De acordo com informações obtidas pela reportagem, o quadro clínico da paciente é bom, mas ela segue em tratamento clínico, com acompanhamento de especialistas.

Entenda o caso

Apesar do cachorro ser brincalhão, o dono estava com ele há apenas um mês e mantinha o animal preso a uma corda. A mãe da criança foi avisada sobre o animal, mas, em um momento de descuido, enquanto os adultos tomavam tereré, a menina teria se aproximado e abraçado o filhote.

Segundo relatos dos familiares da vítima, o animal estranhou e, mesmo amarrado, atacou a criança. Ela teve ferimentos graves, principalmente nos olhos e em todo o rosto e precisou ser levada para atendimento médico. A fonte ouvida pelo Midiamax não soube informar porque o caso não foi levado às autoridades policiais.

Diante da gravidade do acidente, o tio da menina, bastante abatido, acabou devolvendo o animal ao primeiro dono. A reportagem também apurou que outros indígenas da Aldeia Panambizinho criam cachorros de grande porte, alguns deles, inclusive da raça pitbull.

 

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