Com casos isolados de pessoas pelo mundo que desenvolveram trombose após se vacinarem contra Covid-19 assustaram a população. No entanto, a doença causada pelo coronavírus traz 41 mil vezes mais chances de uma pessoa desenvolver trombose do que o imunizante da Astrazeneca.

A vacina da Astrazeneca representa 0,0004% de risco para desenvolvimento de trombose. O índice é baixíssimo se comparado com outras condições e remédios.

O LIP (Laboratório de Investigação Pulmonar) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) compilou dados científicos sobre os riscos de desenvolvimento da trombose. Dentre os cenários listados pela pesquisa, a Covid-19 é o maior fator de risco para uma pessoa ter a doença.

Uma pessoa infectada por coronavírus tem 16,5% de chances de desenvolver trombose. O segundo maior risco ocorre quando o indivíduo é fumante.

De acordo com as pesquisas analisadas pelo LIP, o tabagismo resulta em 0,18% de chances de desenvolvimento de trombose. Já os anticoncepcionais, usados como método contraceptivo ou até mesmo para regulação do ciclo menstrual, são 125 vezes mais capazes de causar a doença. 

Uma pessoa que faz uso do medicamento, tem 0,05% de chances de desenvolver trombose. Por último, com menos chances de desenvolvimento da doença entre todas as situações citadas, a vacina Johnson & Johnson possui 0,0001% de probabilidade de causar trombose em alguém.