Com taxa de contágio em 0,98, MS atinge menor índice dos últimos dois meses

Mesmo com uma média de 15,7 mortes por coronavírus por dia, um dado sobre a pandemia mostra que Mato Grosso do Sul tem um motivo para celebrar. A taxa de contágio tem caído nos últimos dias e chegou a um número menor do que um, o que indica que pode haver uma queda na curva […]

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Mesmo com uma média de 15,7 mortes por coronavírus por dia, um dado sobre a pandemia mostra que Mato Grosso do Sul tem um motivo para celebrar. A taxa de contágio tem caído nos últimos dias e chegou a um número menor do que um, o que indica que pode haver uma queda na curva de transmissão do coronavírus. É a primeira vez em dois meses que a taxa fica abaixo de 1.

O índice ficou em 0,99 na terça (2) e chegou a 0,98 nesta quarta-feira (3). A taxa de transmissão é importante para revelar para quantas pessoas um paciente infectado transmite o vírus. O número efetivo de reprodução da infecção, conhecido como Rt, é uma das ferramentas que podem ser utilizadas pelas autoridades para planejar medidas de isolamento ou de flexibilização.

Quando a taxa de transmissão é igual a 1, cada doente infecta apenas uma outra pessoa.  Para que a epidemia seja considerada controlada, a taxa de transmissão precisa estar abaixo de 1. No caso de Mato Grosso do Sul, que tem uma taxa de contágio em 0,98, representa que cada 100 infectados transmitem a doença para 98 pessoas, que por sua vez transmitem a Covid-19 para 96 pessoas, que infectam 94 pessoas e assim sucessivamente.

O secretário da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Resende disse que a queda na taxa de transmissão se deve às chuvas. Como choveu praticamente todos os dias no mês anterior, muitas pessoas passaram mais tempo em casa. “Chuva mais compromissos que tivemos no início do ano, isso faz com que muita gente não saia”, disse.

A redução na transmissão do coronavírus é uma notícia boa e indica que os casos podem continuar diminuindo no Estado. “Tivemos uma taxa de contágio abaixo de 1, pela primeira vez nos últimos dois meses. Isso mostra a doença tendo desaceleração, pode levar consequentemente a uma diminuição de casos, internações e óbitos”.

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