Com risco da variante Ômicron, amostras de MS são enviadas para análise em laboratórios de outros estados
Mapeamento genômico é feito em parceria com outras instituições em SP, RJ e AM
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Com casos da variante Ômicron confirmados em pelo menos três estados brasileiros, o mapeamento genômico se torna ainda mais importante para evitar a disseminação em Mato Grosso do Sul. Como acontece desde o início da pandemia, o sequenciamento é feito em parceria com outras instituições do país, a maioria delas localizadas em outros estados.
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) explica que o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) colhe as amostras dos pacientes e envia para laboratórios de referência. Os laboratórios ficam em outros estados, como os da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Amazonas e no Rio de Janeiro, além do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.
Porém, nem todas as amostras precisam percorrer tantos quilômetros para serem analisadas. A secretaria ainda indica que parte das amostras são sequenciadas pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Em MS, variante do Amazonas predomina e Delta não ‘pegou’
Os dados sobre as variantes identificadas em Mato Grosso do Sul são divulgados no boletim epidemiológico da SES. As informações mostram que, apesar do temor sobre a variante Delta em meados de julho, a cepa acabou não ‘pegando’ em Mato Grosso do Sul.
Por aqui, a variante P1, de origem no Amazonas, predomina. Conforme o boletim epidemiológico, 36,8% dos casos mapeados são referentes à variante que surgiu em Manaus e era considerada de preocupação, indicada por algumas pesquisas como altamente transmissível e maior potencial de gravidade. Em seguida, está uma subvariante da P1, que representa 19,3% dos casos identificados.
Só em terceiro lugar é que está a variante Delta, cepa que causou preocupação e aumento de casos em todo o mundo. A Delta representa 10,7% dos casos mapeados em Mato Grosso do Sul. Em quarto lugar está a B.1.1.28, uma variante de linhagem brasileira, que representa 9,5% dos casos. Em quinto fica a Zeta, linhagem brasileira que surgiu no Rio de Janeiro e representa 9% dos casos de MS.
Com nova variante, testagem é essencial
Com o perigo de uma nova variante, fazer o teste de covid se tornou ainda mais importante. O que acontece é que mesmo quem não tem nenhum sintoma pode transmitir a covid, por isso ter o diagnóstico ajuda muito na prevenção, já que o infectado deverá ficar em isolamento, evitando contaminar outras pessoas.
De olho na variante Ômicron, Campo Grande voltou a instalar barreiras sanitárias no aeroporto. O objetivo é testar contra covid e monitorar passageiros vindos, principalmente, de estados que já registraram a nova cepa. Com a estrutura pronta, as equipes estarão presentes na barreira sanitária todos os dias, mesmo aos finais de semana e feriados. O trabalho deve ser realizado das 8 horas à meia-noite.
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