A ( Federal de Mato Grosso do Sul) teve redução de R$ 17,5 milhões nos recursos previstos para 2021. Com isso, a reitoria irá avaliar todos os contratos para definir corte de despesas. A queda representa 18% em relação ao ano passado, quando a instituição recebeu R$ 150 milhões para custeio. 

Dessa forma, Isso significa menos recurso destinado para o funcionamento da universidade e todos os contratos passarão por avaliação, incluindo os de energia, água e esgoto, limpeza, manutenção, vigilância, auxílios e bolsas de assistência estudantil, os programas institucionais voltados para ensino, pesquisa, extensão, inovação e empreendedorismo, e entre outros.

“Manter a qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação na Universidade Pública Brasileira, em especial, na nossa UFMS, é missão e prioridade da equipe de gestão desde 2017”, afirma o reitor Marcelo Turine.

A determinação é de que sejam priorizados os gastos realmente essenciais. “A administração da UFMS está toda comprometida com a manutenção das atividades que fazem da UFMS uma instituição de excelência, por isso, vamos suspender as despesas que podem ser reduzidas neste momento, até nova avaliação”, explicou.

Redução no orçamento

Conforme dados abertos divulgados pela própria instituição, este é o 2º ano seguido de redução nos repasses federais para custeio de despesas. Em 2020, após aprovação legislativa, a UFMS teve repasse de R$ 150.400.206,00, que deve cair para R$ 132.900.000,00. 

No ano de 2019, por exemplo, o governo federal havia destinado R$ 160.113.931,00, ou seja: já havia tido redução de 6% em 2020.

Em 2018, por exemplo, a UFMS recebeu R$ 147.152.000,00 e, em 2017, R$ 138.952.676,00.