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Cotidiano

Com nove crianças, irmãs fazem apelo para comprar comida e consertar barraco em Campo Grande

Com uma renda de R$ 500,00 por mês, mãe conta que ouviu o filho pedir por bolacha, mas não como comprar
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As irmãs Daiane Ferreira Fin, 31 anos, e Drielly Ferreira Fin, 26 anos, moram juntas há alguns dias, após uma delas ser despejada de sua casa. As duas dividem um barraco na Comunidade Aguadinha, região do Noroeste, em , onde criam seus nove filhos com cerca de apenas R$ 500,00 mensais, segundo relataram nesta segunda-feira (21) ao Jornal Midiamax

A situação, que já era difícil, piorou após Daiane ser despejada de seu barraco com seus cinco filho. Ela conta que sem ter onde morar recebeu o acolhimento de sua irmã, Drielly, que ofereceu o barraco onde vive como moradia.

Com isso, as duas passaram a morar juntas, mas com nove crianças. Sem estudos ou experiências no mercado, além de creches fechadas por causa a pandemia, elas contam ser difícil conseguir trabalho e dependem de benefícios que somados dão um total de R$ 380,00 aliados a outros R$ 150,00 que uma das irmãs consegue lavando roupas.

As duas comentam que as maiores dificuldades enfrentadas no momento são a moradia e falta de alimentos. Mostrando a geladeira vazia no pequeno e simples barraco elas relembram que os filhos já pediram até mesmo bolacha e elas não tinham condições de comprar.

Pequena geladeira é utilizada para armazenar poucos alimentos, óleo e água. (Foto: Marcos Ermínio/Midiamax)

A dupla cuida das crianças sozinha, já que os pais saíram de casa e não retornaram. Elas comentam que nem mesmo sabem onde os pais dos filhos moram ou o que fazem da vida atualmente para que eles possam pagar pensão dos menores. A criança mais velha tem 10 anos e a mais nova apenas 2 meses e necessitam de atenção integral das mães.

Para enfrentar a situação, as duas sonham em construir um ou dois cômodos a mais na casa de Drielly para que sua irmã possa morar no local com seus filhos. Para isso, elas pedem materiais como tijolos, telhas, areia, lona, madeira e tudo o que possa auxiliar na expansão do barraco.

As duas passam por dificuldade na hora de colocar comida no prato das crianças e delas mesmas e, sem condições de comprar o básico, até mesmo leite e fralda faltam para os filhos que, por conta da pandemia, estão sem ir à escola e acabam perdendo uma refeição que era garantida no ambiente educacional.

As duas deixam o contato (67) 99165-6725 que também pode ser contatado por WhatsApp, para que pessoas possam doar alimentos ou materiais de construção para ajudá-las. 

 

 

 

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