Com logística para vacinar 15 mil por dia, Capital sofre com fracionamento de vacinas do Ministério da Saúde
Com quantidade de doses que o Ministério envia, cerca de 5 mil pessoas são vacinadas por dia na Capital
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Campo Grande possui capacidade e logística para vacinar 15 mil pessoas por dia contra a Covid-19. A afirmação é do secretário municipal de Saúde, José Mauro, que apontou como empecilho o fracionamento de doses enviadas pelo Ministério da Saúde.
De acordo com o secretário, se fossem liberadas todas as doses necessárias, Campo Grande conseguiria vacinar o triplo de pessoas que vacina hoje. Em média, cinco mil pessoas são imunizadas contra Covid-19 por dia na Capital.
“Se fossem mandadas vacinas o suficiente para Campo Grande, conseguiríamos vacinar 15 mil pessoas por dia”, afirma. Ele explica que este número é baseado nos dados da população atual. O secretário destaca que a Capital possui capacidade e logística para atender 15 mil pessoas por dia. “Se fossem liberadas todas essas doses, Campo Grande está preparada”.
A preparação não significa que o município possui todos os insumos, como seringas e agulhas, para a vacinação. O estoque deste material seria inviável, de acordo com secretário, seria preciso um depósito do tamanho do Guanandizão para guardar 1 milhão de seringas.
No entanto, ele destaca que a questão é que “o município possui capacidade e logística” para garantir a imunização de 15 mil pessoas diariamente. Bastam que as doses sejam enviadas.
Até o momento, o Ministério da Saúde enviou 11 lotes de vacinas contra Covid-19 para Mato Grosso do Sul. Assim, 180.268 doses foram distribuídas para Campo Grande até este sábado (3).
Com o fracionamento do envio de doses, Campo Grande e o Estado precisam fazer uma lista de pessoas com prioridade. Profissionais da linha de frente, idosos e pessoas com comorbidades, são mais suscetíveis ao coronavírus e são vacinadas primeiro.
José comenta que muita gente questiona a vacinação dos servidores da segurança, que inicou neste sábado (3), por conta da idade. Entretanto, “o que precisa ficar claro é que o nosso objetivo é vacinar todo mundo”, disse. Ele explica que “essa priorização de grupo e pessoas ocorre por causa do fracionamento dos envios pelo Governo Federal”.
No mesmo sentido, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) disse que a situação foi causada por falta de organização federal. “O correto é que não tivesse escolha ou prioridade, o certo seria que o Governo Federal tivesse tido responsabilidade e respeitado a pandemia da Covid-19 desde o início. Agora, por falta de planejamento do Governo Federal, temos que escolher quem vai ser vacinado primeiro”.
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