Nesta segunda-feira (7), alguns campo-grandenses levaram até 2h para realizar o teste de nas unidades de Saúde da Capital. O atraso aconteceu pela alta demanda e início tardio dos atendimentos.

De acordo com leitor do Jornal Midiamax, na USF (Unidade de Saúde da Família) do Jardim Azaleia o público para exame começou a chegar antes do horário, para aguardar o período marcado pela (Secretaria Municipal de Saúde) das 13h às 15h30. No entanto, foram surpreendidos com a informação dada pela equipe do local que os testes seriam realizados apenas às 14h.

Assim, uma fila com cerca de 30 adultos com casos suspeitos de Covid-19 foi formada na Unidade. A Secretaria explicou que anteriormente o USF Jardim Azaleia trabalhava “com início das coletas às 14h, quando havia agendamento através do telefone 0800 647 0911”.

Porém, “a partir de hoje (07), a coleta é feita completamente através da demanda espontânea, tendo a unidade padronizado ao horário das demais”.

Ou seja, o local deveria ter iniciado os testes de Covid-19 no horário já definido pela Secretaria. Assim, a Sesau informou ao Jornal Midiamax que “foi reforçada à equipe a necessidade de cumprir o horário de início às 13h”.

A situação de fila foi encontrada também na USF das Moreninhas. “Varanda cheia e sem distanciamento”, foi assim que um leitor definiu a situação no início da tarde. Cerca de 25 pessoas aguardavam o atendimento para testagem.

Sobre essa situação, a Secretaria reforçou que “o atendimento é feito por ordem de chegada. Os servidores orientam a todo o momento os pacientes sobre a necessidade de respeitar as medidas de biossegurança, como a manutenção do distanciamento social”. Além disso, desde março de 2020 a Sesau adotou protocolo de biossegurança nas Unidades de Atenção Primária, para garantir a segurança dos servidores e população.

“Os pacientes são classificados e separados por setores, mantendo pessoas sintomáticas separadas das demais e todo o espaço possui marcações, incluindo os assentos”. No entanto, a Sesau informa que “mais do que nunca, é necessário a colaboração da população para que relatos como estes continuem sendo recorrentes. É necessário que cada um faça a sua parte”.