O número de casos de nos presídios de cresceu 12,8% no período de duas semanas, conforme boletim divulgado pela (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) do Estado.

De acordo com o levantamento, foram 508 novos casos no período, passando de 3.928 registrados em 18 de janeiro para 4.432 até o dia 4 de fevereiro.

A maioria dos infectados são internos, que somam 4.050 contaminados, sendo que 272 ainda estão em tratamento e 4 já morreram. Entre os funcionários, houve 1 óbito e 359  casos confirmados. Já, entre os que são monitorados por tornozeleiras eletrônicas, são 23 casos e 2 óbitos.

Por que tantos casos?

Apesar do alto número de casos confirmados, o próprio documento do CNJ ressalta que “as UFs que apresentam maior número absoluto de casos registrados não necessariamente são aquelas com situação mais alarmante, uma vez que esse número pode refletir aspectos como: maior quantitativo de indivíduos privados de liberdade; adoção de políticas de testagem em massa, capazes de diagnosticar casos mesmo entre assintomáticos; regularidade quanto à atualização e à divulgação desses dados”

Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário de MS) informou que  “vêm sendo realizadas testagens em massa e de forma técnica, o que ocasionou esse volume identificado de casos positivos, com acompanhamento efetivo de todos os confirmados, sendo estes em sua maioria de assintomáticos”.