Colapso: MS tem 96,2% de taxa de ocupação de UTIs para covid, aponta Fiocruz
“Trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”. É assim que a Fiocruz classifica a situação atual do país, que está à beira de um colapso na saúde por falta de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em Mato Grosso do Sul, 96,2% dos leitos críticos para covid estão ocupados. Outros 14 […]
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“Trata-se do maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”. É assim que a Fiocruz classifica a situação atual do país, que está à beira de um colapso na saúde por falta de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Em Mato Grosso do Sul, 96,2% dos leitos críticos para covid estão ocupados. Outros 14 estados do país estão com taxa acima dos 90%.
Conforme o painel Mais Saúde, da SES (Secretaria Estadual de Saúde), dos 474 leitos para SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e covid existentes no Estado, 456 estão ocupados, ou seja, restam apenas 18 vagas para pacientes em estado grave.
A alta taxa de ocupação reflete ainda no maior número de pessoas internadas da pandemia em MS: 893 hospitalizados até esta terça-feira (16).
A preocupação demonstrada pelos pesquisadores da Fiocruz é que as internações sobem de forma rápida. O boletim cita o caso de Araraquara, interior de São Paulo, onde em 5 dias, viu a taxa de ocupação subir de 56% para 84%.
Em MS, por exemplo, em uma semana, do dia 9 ao dia 16, foram 60 pessoas a mais internadas em UTIs. Somados aos leitos clínicos, são 168 pacientes a mais no sistema de saúde.
Campo Grande também amarga ocupação de 97,12% nos leitos UTI covid. Assim, das 278 vagas existentes no município, apenas 8 ainda estão vagas.
Por fim, os pesquisadores da Fiocruz recomendam medidas mais rigorosas como o lockdown. “Não temos outro remédio para adotar nesse momento a não ser medidas de bloqueio e supressão onde a taxa está acima dos 80%. Araraquara é um exemplo, mas esperou chegar aos 100%, com fila de espera, o que pode resultar em um maior número de pessoas mortas. Campanhas precisam preparar a população que isso vai ser necessário de tempos em tempos”, diz Carlos Machado, da Fiocruz.
Veja o vídeo elaborado pela Fiocruz mostrando a evolução da taxa de ocupação dos leitos UTI no país:
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