Chuvas de outubro dão ‘alívio’ e focos de incêndio caem 38% em Mato Grosso do Sul, segundo Inpe
Na comparação com o ano passado, a redução é de 22% nas queimadas florestais
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As chuvas de outubro ajudaram a aliviar as queimadas em Mato Grosso do Sul, que tiveram redução de 38% em outubro na comparação com setembro, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Conforme os dados, de 1º a 31 de outubro deste ano, foram registrados 1.695 focos de incêndio no Estado. Para termos uma ideia, em setembro, foram 2.739 queimadas florestais, sendo o pior mês do ano.
Apesar de ser o 2º ano com seca histórica, 2021 ainda apresentou dados melhores na comparação com o ano passado. No período de 1º de janeiro a 31 de outubro deste ano, foram 8.970 focos de calor contra 11.586 verificados em 2020, uma redução de 22,5%.
Números
Devido à extensão territorial e o clima, Corumbá foi o município com maior registro de casos em 2021. Dos 8.970 registrados em todo MS, 3.737 foram na Cidade Branca, que representa 41,7% do total.
Na sequência aparece outro município localizado no Pantanal também: Porto Murtinho, que teve 1.796 incêndios este ano.
No ranking, o 3º e 4º lugar também estão no bioma pantaneiro: Aquidauana (989) e Miranda (325).
Dessa forma, os dados do Inpe apontam que 76,3% dos incêndios florestais registrados em Mato Grosso do Sul acontecem no Pantanal.
Pantanal é o bioma mais afetado
Entre os cinco biomas brasileiros, no intervalo de 36 anos, nenhum foi tão atingido com incêndios quanto o Pantanal. Segundo levantamento do projeto MapBiomas, 57% de seu território foi queimado pelo menos uma vez entre 1985 e 2020. A vegetação campestre é a mais afetada no bioma, durante os períodos úmidos as plantas acumulam biomassa e no período seco, a vegetação seca vira combustível para o fogo.
“Essas características do bioma, associadas a eventos climáticos de seca e fortes ventos, torna o fogo um problema a ser controlado. Questões relativas ao uso do fogo como forma de manejo, em condições inadequadas, podem levar à ocorrência de incêndios descontrolados por extensas áreas”, alerta o coordenador do MapBiomas Pantanal, Eduardo Reis Rosa.
O pesquisador explica que o Pantanal tem uma vegetação adaptada ao fogo, no entanto, a alta frequência pode torná-lo prejudicial à biodiversidade de fauna e flora. “Questões relativas ao uso do fogo devem ser integradas às condições de uso das pastagens, de forma preventiva, controlada e seguindo os ciclos do Pantanal e condições meteorológicas adequadas, com o objetivo de proteger o bioma”.
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