A abertura de 29 novos leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em não foi suficiente para desafogar a superlotação do HRMS ( de Mato Grosso do Sul). Foram 8 pacientes remanejados para outros hospitais na segunda-feira (08) e na terça-feira (09), conforme boletim oficial do hospital, havia 8 pessoas na área vermelha aguardando vaga em UTI.

Dados informados pelo HRMS mostram que todos os 108 leitos UTI para Covid-19 estavam ocupados até às 18h de terça-feira. Além disso, 10 UTIs para demais casos também estavam com pacientes. Então, 8 pacientes aguardavam por UTI na área vermelha do hospital, que é referência do SUS para tratamento da doença no Estado.

Ontem, o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, comentou que as macrorregiões de Campo Grande e Dourados estavam sem UTIs e que, com o cenário, pacientes já ocupavam os corredores do HRMS.

“Para retratar esse momento tão difícil na condução da , temos alta taxa de ocupação nos principais hospitais. Aquele que verdadeiramente é o suporte da covid em MS, o Hospital Regional [tem taxa] acima de 100%. Estamos utilizando outros espaços, quer seja centro cirúrgico, quer seja corredores para preservar vidas”, citou o secretário.

Mais leitos em Campo Grande

Assim, a prefeitura de Campo Grande correu contra o tempo e ativou 29 novos leitos esta semana. Na segunda-feira (08), a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que havia remanejado 8 pacientes do HRMS.

Os novos leitos são 12 UTIs na Clínica Campo Grande, 10 no Hospital Adventista do Pênfigo e 7 leitos semicríticos no Hospital de Câncer Alfredo Abraão.

O titular da Sesau, José Mauro Filho, informou que busca a viabilização de novos leitos para que a Capital chegue aos 330 UTIs. Atualmente, são 324 em Campo Grande.