O prefeito (PSD) comentou nesta manhã sobre a assistência para as crianças que ficaram sem creche depois do fechamento da instituição que estava irregular na região do Nova Lima, em . As crianças serão realocadas e devem ser atendidas pelas Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil). 

No fim de semana, as mães fizeram um protesto devido ao fechamento da creche. Apesar de ser um local querido pelas mães, a creche estava irregular e não cumpria uma série de normas. O local foi interditado pela Vigilância Sanitária, mas o prefeito garantiu que as crianças não ficarão desamparadas. 

“Essas crianças serão realocadas para as Emeis e não vão sofrer qualquer prejuízo, assim como esses 13 mil alunos que já estão matriculados”, disse Marquinhos Trad. 

Creche sem estrutura

A creche no Nova Lima foi interditada depois de uma denúncia do Conselho Tutelar, que informou sobre o funcionamento irregular. Segundo informações da equipe que esteve na fiscalização, foi feita uma visita que identificou 58 crianças de diferentes idades, de 6 meses a 10 anos, misturadas e sendo cuidadas por apenas quatro monitoras. Os relatos são de que a creche não cumpria nem as normas de biossegurança: todos estavam sem máscaras. Além disso, não havia estrutura para oferecer as atividades às crianças, como mesas e cadeiras. 

“A creche não possuía nenhuma documentação autorizando o funcionamento e também não atendia às normativas da Vigilância Sanitária”, informou a Prefeitura de Campo Grande. Diante das irregularidades, a equipe da (Secretaria Municipal de Saúde) entrou em contato com os pais para que pudessem buscar seus filhos. No dia seguinte, a creche foi interditada. 

Mães protestaram contra interdição

Mães, pais e crianças participaram de um protesto no início da noite de sábado (4) em Campo Grande. A reivindicação, segundo moradora, é pela abertura de uma creche que estava em situação irregular e que foi fechada esta semana, no bairro Vida Nova, na Capital.

“Queremos que o espaço volte a funcionar, e que elas [donas] tenham a oportunidade de se readequar às exigências que a vigilância está pedindo, mas com o espaço aberto. Porque nós, os pais, não temos onde deixar as crianças em um lugar confiável”, declarou a farmacêutica Josemary Ferreira.