A PM (Polícia Militar) montou forte guarda na Governadoria, no Parque dos Poderes, para blindar o governador () de de motoristas de aplicativo, realizado na manhã desta quarta-feira (17). Em carreata, eles pedem a redução do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a .

No local, foram montados cercados e até acionada a Cavalaria como forma de  manter os trabalhadores afastados. Policiais foram colocados de prontidão a cada metro, para evitar que os manifestantes se aproximem.

Com mensagens de SOS para os aplicativos, os motoristas estão se manifestando de forma pacífica. Eles prometem ‘cruzar os braços’ por 24 horas, como forma de pressionar por melhores condições tributárias no Estado, que cobra uma das alíquotas mais altas do País.

Uma das alternativas para continuar trabalhando, segundo o presidente da Applic- (Associação de Parceiros de Aplicativos de Transporte de Passageiros e Motorista Autônomo de Mato Grosso do Sul), é a adesão do etanol nas bombas. Porém, se o Governo do Estado cooperasse com os trabalhadores, os impostos sob a gasolina aliviariam o bolso dos motoristas. “As refinarias não ajudam e o Estado muito menos. O nosso estado cobra uma das taxas [ICMS] mais caras do Brasil na gasolina”, disse Paulo Pinheiro.

Em reportagem publicada no dia 22 de fevereiro pelo Midiamax mostrou que, somente em janeiro, o Governo de Mato Grosso do Sul arrecadou R$ 266,8 milhões em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a venda de gasolina e outros combustíveis nos postos. O valor supera o levantado por São Paulo, Minas Gerais e outros 13 estados no mesmo período.

Questionado, o governador Reinaldo Azambuja disse que, se retirar recursos da arrecadação, ‘o Estado quebra’.  O governador mencionou que Mato Grosso do Sul baixou a alíquota do diesel de 17% pra 12%, bem como a do álcool. “Expliquei o porquê. Mato Grosso do Sul é produtor de álcool, não de petróleo, e aumentamos o da gasolina. Hoje é vantajoso abastecer com álcool”, disse o chefe do Executivo estadual.