Vendido sem ‘moderação’, uso de álcool 70 requer cuidado redobrado, orientam Bombeiros

Durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a venda do álcool com concentração superior a 54% foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), porém, apenas na forma líquida. O produto, que é altamente inflamável, requer o dobro de cuidado, durante o isolamento domiciliar, segundo orientação do Corpo de Bombeiros de MS. O tenente-coronel […]

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Durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a venda do álcool com concentração superior a 54% foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), porém, apenas na forma líquida. O produto, que é altamente inflamável, requer o dobro de cuidado, durante o isolamento domiciliar, segundo orientação do Corpo de Bombeiros de MS.

O tenente-coronel Fernando Carminati destaca que, assim como outros produtos de limpeza para uso doméstico, o álcool 70 deve ter cuidado rigoroso: por ser inflamável, pode provocar acidentes caso os usuários não tenham atenção redobrada durante a manipulação.

“Durante o isolamento as crianças estão em casa, sem aulas e com a curiosidade natural para a idade, pode levar a essas crianças a quererem manipular o álcool para brincadeiras com fogo, ou até mesmo a ingestão do liquido, por ter várias pessoas colocando o álcool em frascos diversos ao que é vendido. Assim, com o álcool e demais produtos de limpeza, alvejantes e desinfetantes, é importante ter um controle rigoroso com as crianças afim de evitar acidentes domésticos neste período de pandemia”.

A orientação para quem está em casa é fazer o uso da água e sabão para a limpeza e higienização das mãos em vez do álcool. No caso de fumantes, após o uso do produto gel ou líquido nas mãos, o ideal é aguarda a secagem total das mãos, para só depois acender o cigarro e não causar acidente. No caso dos fumantes, após o uso do álcool em gel ou líquido nas mãos, aguardar o seu total secamento, só após ter a certeza do secamento, então poderá fazer o uso do cigarro, evitando assim um acidente, pois caso não estejam as mãos totalmente secas, poderá ocorrer a ignição do álcool na mão, provocando queimaduras.

“A principal orientação é que somente se faça o uso de álcool em gel ou líquido, quando não houver a possibilidade de lavar as mãos com água e sabão. Caso não seja possível, utilize o álcool conforme preconizado pelas organizações de saúde, e não se aproxime ou faça a manipulação do produto próximo a fontes de calor, como um chama, cigarros entre outras, o que pode ocorrer uma explosão no produto, vindo a ocasionar graves queimaduras e até mesmo um incêndio”, finaliza o bombeiro.

As empresas produtoras de cerveja Bamboa e Moema, assim como os refrigerantes Refriko, iniciaram nesta sexta-feira (3) a venda de álcool em gel nos mercados do Estado. O produto foi produzido na própria fábrica com autorização da Ambev (Companhia de Bebidas das Américas) e controle do Corpo de Bombeiros.

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