Vendido aos montes em MS, relaxante muscular ‘milagroso’ é proibido no Brasil e traz riscos
Vendido na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, o medicamento Z-Cal Reuma é facilmente encontrado entre vendedores ambulantes em Campo Grande e no interior do Estado, mesmo com venda proibida no país. Especialista alerta para efeitos e risco do relaxante muscular conhecido como “milagroso”. O medicamento é encontrado em forma de pomada […]
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Vendido na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, o medicamento Z-Cal Reuma é facilmente encontrado entre vendedores ambulantes em Campo Grande e no interior do Estado, mesmo com venda proibida no país. Especialista alerta para efeitos e risco do relaxante muscular conhecido como “milagroso”.
O medicamento é encontrado em forma de pomada e comprimidos, e vendido sem prescrição médica. Segundo a médica reumatologista, Fernanda Esnarriaga de Arruda Borges, o remédio é composto por anti-inflamatório, relaxante muscular, corticoide e vitamina B12 e, de fato pode trazer um alívio imediato do quadro de dor, mas o uso em curto ou médio prazo pode acarretar em inúmeros efeitos nocivos para a saúde.
“O responsável pelo ‘feitiço’ é o corticoide, mas neste caso o feitiço vira-se contra o feiticeiro. Vale ressaltar que o corticoide tem várias funções de regulação, influindo na resposta imunológica e tem uma potente atividade anti-inflamatória, por isso diminui inflamações. É uma medicação fantástica que quando prescrita por um médico que acompanha o paciente tem ótimos resultados, mas por ser um hormônio, o uso constante é prejudicial”, explica.
Como já alertado, os riscos são incontáveis, o mais comum seria o acúmulo de gordura nas costas, bochechas avermelhadas, aumento da gordura abdominal, atrofia muscular nos braços e pernas finos, osteoporose, catarata, trombose, úlceras, hipertensão arterial, hiperglicemia, além de distúrbios do humor.
“Neste ‘remédio mágico’ ainda tem outro anti-inflamatório que o uso contínuo pode ter como consequências: gastrite, esofagite, insuficiência renal, cardiopatias, doença hepáticas, entre outras. Vale ressaltar que o uso indiscriminado de quaisquer medicações na ausência de prescrição médica é deletério para a saúde”, finaliza.
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