Com o aumento nos casos confirmados e mortes por , a cidade de ficou em regime e por uma semana. A medida não foi prorrogada, mas trabalhadores do comércio do município, localizado a 143 km de Campo Grande, afirmam que a medida teve efeitos positivos e apoiam o confinamento de novo, se necessário. O lockdown funcionou entre os dias 31 de julho e 7 de agosto em Aquidauana. 

Segundo informações da Fetracom-MS (Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços de ) e da Secoaqui-MS (Sindicato dos Empregados no Comércio de Aquidauana e Região/MS), o lockdown foi aprovado entre os funcionários, que entenderam a importância da medida.

Aquidauana tem 818 casos confirmados e 24 mortes, segundo boletim epidemiológico municipal divulgado na terça (11). “Estamos convencidos de que a medida era necessária para dar um freio no avanço da doença em nosso município”, afirmou o líder sindical dos comerciários. “Esse decreto serviu também para chamar a atenção da população em geral para a necessidade de adotar medidas preventivas mais rigorosas para evitar a proliferação da contaminação”, justificou Douglas Silgueiro, presidente da Fetracom e Secoaqui. 

Silgueiro aponta que, com o decreto em vigor que paralisou inúmeras atividades, inclusive o comércio, as pessoas puderam refletir melhor e adotar melhor as medidas protetivas. “É preciso realmente tomar todos os cuidados necessários para preservar a vida de nossos munícipes. É por conta disso que tanto o sindicato como a Fetracom/MS apoiaram integralmente essa medida tomada pela Prefeitura”.

Segundo o Sindivarejo-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Aquidauana e Anastácio MS), representado pelo presidente Denire de Carvalho, as medidas restritivas “foram necessárias, apesar dos prejuízos impostos ao setor econômico”.