‘Todo mundo vai pegar’, dizem vereadores de Campo Grande sobre coronavírus
Vereadores de Campo Grande acreditam que a falta de medidas preventivas podem gerar um pico de casos, que resultariam em mortes causadas pelo coronavírus. “Na verdade a previsão é que todo mundo vai pegar”, afirma o vereador e presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB). Estudos realizados na Universidade de Brasília, divulgados recentemente, mostram que […]
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Vereadores de Campo Grande acreditam que a falta de medidas preventivas podem gerar um pico de casos, que resultariam em mortes causadas pelo coronavírus. “Na verdade a previsão é que todo mundo vai pegar”, afirma o vereador e presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB).
Estudos realizados na Universidade de Brasília, divulgados recentemente, mostram que existe uma curva entre o tempo a partir do primeiro caso e o número de casos. Baseado nestas pesquisas, o presidente explica que “o problema vai estar nesse pico, porque o sistema de saúde não vai conseguir atender todo mundo ao mesmo tempo”.
João Rocha acredita que é humanamente impossível atender todos os enfermos. “Se todas as pessoas ficarem doentes ao mesmo tempo, aí vai acontecer mesmo de gente morrer”, lamenta.
Para o vereador, a solução é “tentar baixar essa curva que vai lá em cima, pra que seja mais linear e todo mundo consiga ser atendido”. João Rocha lembra que outros países já enfrentam esse pico de casos do COVID-19 e que é preciso aprender com os erros deles. “A gente tem que se beneficiar com isso e não deixar que chegue naquela situação”, lembra o presidente da Câmara.
Idosos como prioridade
“O mais importante mesmo é a gente reservar os idosos, eles são muito prioritários, tem que ter muito cuidado”, ressalta João Rocha. O vereador, Valdir Gomes (PP) também acredita que um grande número de casos aliados com a falta de leitos e aparelhos pode gerar mortes, principalmente no grupo de idosos.
“E aí, como faz se um grupo grande de idosos, que tem dificuldade maior pra respirar e precisa de aparelhos? Aí vai dar óbito”, questiona Valdir. O vereador também acredita que o Brasil deva aproveitar o exemplo de outros países. “Para gente não chegar em uma situação que os outros chegaram”, justifica.
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