Todo dia: trabalhadores se revoltam com filas e falta de ônibus em Campo Grande

Para o campo-grandense que precisa utilizar o transporte coletivo para ir trabalhar, todo dia é a mesma situação: longas filas e falta de ônibus. Em tempos de pandemia a situação é ainda mais grave, pois acaba gerando aglomeração, que aumenta a disseminação do coronavírus (Covid-19). É a realidade enfrentada pela auxiliar de produção, Juciara Santos […]

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Para o campo-grandense que precisa utilizar o transporte coletivo para ir trabalhar, todo dia é a mesma situação: longas filas e falta de ônibus. Em tempos de pandemia a situação é ainda mais grave, pois acaba gerando aglomeração, que aumenta a disseminação do coronavírus (Covid-19).

É a realidade enfrentada pela auxiliar de produção, Juciara Santos Corrêa, que desabafou nesta quarta-feira (02). “A gente já não sabe mais o que fazer. Todos os dias estou chegando atrasada no serviço por causa desses ônibus”.

A imagem em destaque na reportagem mostra a situação que a trabalhadora passou, no Terminal Bandeirantes, nesta manhã. “Chego aqui no terminal para pegar o ônibus e a fila está fazendo um caracol dentro do terminal. Às vezes, passam dois ônibus e não consigo entrar”, disse Juciara que completou: “Tem que ter como melhorar, isso é descaso com os trabalhadores”.

Alguns passageiros ficaram tão indignados e preocupados com os problemas que decidiram comprar uma bicicleta e pedalar até o trabalho, para não se expor aos riscos de pegar ônibus lotados e ficar em aglomerações nos terminais. É o caso do manobrista Walmir Matos.

Ação

O desembargador relator Marcelo Câmara Rasslan determinou que o Consórcio Guaicurus regularize diversas falhas de biossegurança contra o coronavírus (Covid-19) apontadas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), no prazo de 10 dias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Na decisão, Rasslan listou as ações: “evitar aglomerações, manter o distanciamento nas filas, instalar dispensadores de sabão para lavagem das mãos, reduzir o excedente de passageiros para adequação à capacidade permitida a cada veículo, regularizar a utilização de bebedouros para evitar a contaminação dos usuários, assim como a falta do uso de máscaras, a ausência de fiscalização das medidas preventivas e de orientação às pessoas, dentre outras”.

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