Secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende respondeu nesta terça-feira (19) a perguntas da população durante a transmissão ao vivo do boletim epidemiológico no novo em e garantiu que há cloroquina nos postos, assim como defendeu o como medida eficaz de prevenção da transmissão da Covid-19.

Resende destacou que o uso da cloroquina no Estado está dentro dos protocolos do Ministério da Saúde, validadas pelo Conselho Federal de Medicina. “A indicação da cloroquina e de qualquer outro remédio, já que não há ainda nenhum medicamento comprovado e específico para combater o coronavírus, é responsabilidade do médico. A família do paciente ou o próprio paciente tem que dar o aval. Até hoje, já foi comprovado que existem mais efeitos maléficos do que benéficos e apesar de haver toda essa polêmica no país, nós temos à disposição nas unidades de saúde e compramos a mais para que não falte”, ressaltou.

Questionado se há comprovação na eficácia do isolamento social como prevenção à transmissão da Covid-19, Resende destacou que a medida é certamente eficaz. “Há comprovação no mundo inteiro. E Mato Grosso do Sul é um exemplo no país. Por termos tomado medidas cedo de restrição no comércio e orientação da população é que temos menos casos que o restante do Brasil, ainda com leitos de internação e de UTI [Unidade de Terapia Intensiva]”, respondeu.

A população também se preocupa com a ausência de leitos de UTI na microrregião sudoeste, justamente onde há surto de casos de coronavírus. “Das 11 microrregiões de Saúde do Estado, apenas esta ainda não tem os leitos, mas nós estamos correndo atrás para fazer a instalação. Caso sejam locados ou comprados, tem um custo de R$ 1,6 mil em média que é repassado pelo Ministério da Saúde. Como serão cinco, é um valor de R$ 720 mil por três meses. A base da região é a cidade de , provavelmente serão instalados lá, mas vamos discutir tudo isso com os prefeitos da região antes de decidir”, comentou.